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Todos sabemos que a educação constitui uns dos pilares fundamentais para a formação de qualquer pessoa que procure pelo sucesso profissional, e que, o conhecimento adquirido por aqueles que buscam dedicar-se com o máximo de entusiasmo ao longo da vida acadêmica reflete diretamente na ascensão profissional no mercado de trabalho no futuro próximo.
É claro que quando optamos por escolher um determinado curso superior a ser seguido, devemos colocar em primeiro plano a necessidade de saciar a vontade pelo conhecimento e sanar muitas dúvidas que por vezes permeiam nossos pensamentos e, após isso sim, buscar uma colocação no mercado de trabalho, esforçando-se ao máximo para garantir a promoção tão desejada e por fim garantir o sucesso financeiro também importante.
Acontece que, ao longo dos últimos anos, vemos as novas gerações com uma ansiedade imensa em “pular” algumas das etapas fundamentais na aquisição do conhecimento e acreditar que podem correr direto para promoção desejada. Isso faz com que muitos adolescentes busquem “atalhos” e acabem caindo no mercado de trabalho um tanto quanto desqualificados para as necessidades que ali existem.
A pouco tempo escrevíamos aqui sobre a falta de profissionais qualificados para suprir a demanda do setor agropecuário brasileiro e, logo após a publicação do texto, em breves conversas com alguns colegas de profissão, o assunto novamente veio à tona. Desta vez discutíamos sobre a falta de entusiasmo, dedicação e anseio pelo conhecimento por parte dos aspirantes às vagas do mercado de trabalho.
Na última semana, muito surpreso fiquei em saber que, muitas universidades públicas que tem a capacidade de ofertar níveis de conhecimento de excelente qualidade não conseguiram fechar turmas paras os cursos oferecidos, muitos deles direcionados para a formação de profissionais do setor agropecuário, do qual faço parte e muito me interessa. Talvez seja essa falta de concorrência que instigue muitos adolescentes a buscar os “atalhos” e pensar que “com poucas horas de viagem já têm o direito de sentar na janela e apreciar a melhor vista durante o restante do percurso”.
Minha idade ainda não é muito avançada, mas tenho várias lembranças da época em que os vestibulares de alguns cursos, que hoje restam vagas, serem extremamente concorridos e que o ingresso em uma instituição de ensino superior muitas vezes já premeditava a garantia do ingresso no mercado de trabalho, com a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido.
Talvez hoje, a facilidade encontrada, tanto no ingresso quanto na conclusão de alguns cursos superiores, favoreça para o menor entusiasmo no meio acadêmico sendo o motivo para a escassez de profissionais qualificados na sociedade como um todo. Isso faz com que muitas instituições de ensino superior apresentem decréscimo no conceito de avaliação de alguns cursos, passando a onerar os gastos com a manutenção destes os quais são pagos através de tributos oriundos da sociedade trabalhadora.
Por Danimar Dalla Rosa Colunista RRMAIS
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