Correios preveem fechar mil agências e abrir 15 mil demissões voluntárias

Correios preveem fechar mil agências e abrir 15 mil demissões voluntárias

Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom

 

Plano de reestruturação foca na digitalização e redução de custos operacionais da estatal.

Os Correios anunciaram um amplo plano de reestruturação que deve mudar a presença física da estatal em todo o país. A proposta prevê o fechamento de cerca de mil agências e a abertura de um Plano de Demissão Voluntária (PDV) com meta de atingir até 15 mil funcionários.

O Motivo da Mudança A direção da empresa justifica as medidas como necessárias para garantir a sustentabilidade financeira e a modernização dos serviços. Com o crescimento do e-commerce e a queda no volume de cartas físicas, a estatal busca:

  • Reduzir gastos com aluguel e manutenção de prédios.

  • Otimizar a logística de entrega de encomendas.

  • Focar em pontos de coleta e parcerias com o comércio local.

Plano de Demissão Voluntária (PDV) O PDV será destinado principalmente a funcionários em idade de aposentadoria ou com longo tempo de serviço. O objetivo é reduzir a folha de pagamento de forma não compulsória, oferecendo pacotes de indenização que variam conforme o tempo de casa e o cargo ocupado.

Impacto no Atendimento O fechamento das agências deve atingir principalmente unidades que apresentam baixa rentabilidade ou que estão muito próximas de outros postos. Os Correios garantem que:

  • O serviço postal não será interrompido nas cidades afetadas.

  • Haverá ampliação dos canais digitais para atendimento ao cliente.

  • Unidades em regiões remotas e de difícil acesso serão preservadas para garantir a função social da empresa.

Posicionamento dos Sindicatos Federações de trabalhadores já manifestaram preocupação com o plano, alertando para a possível sobrecarga dos funcionários que permanecerem e o risco de queda na qualidade das entregas. Os sindicatos prometem levar a discussão ao Ministério das Comunicações para tentar reduzir o número de cortes.

A implementação das medidas deve começar de forma escalonada a partir do primeiro trimestre de 2026.

Via: Agência Brasil

 

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