GASTRONOMIA: A ARTE DO CORTE PERFEITO – COMO FATIAR O PEIXE INFLUI DIRETAMENTE NO SABOR DO PRATO

GASTRONOMIA: A ARTE DO CORTE PERFEITO – COMO FATIAR O PEIXE INFLUI DIRETAMENTE NO SABOR DO PRATO

Imagem: Jennyfer Almeida França

 

Para os entusiastas da culinária japonesa e dos pratos à base de peixe cru, o corte não é apenas uma questão estética, mas sim um elemento crucial que influencia diretamente a textura e o sabor final da iguaria, como sushis e sashimis. A forma como as fibras do músculo do peixe são tratadas faz toda a diferença na experiência gastronômica.

A Importância da Direção do Corte

Ao fatiar o peixe, o segredo está em cortar perpendicularmente (contra) as fibras musculares.

  • Fibras Longitudinais: As fibras musculares do peixe são longas e correm no sentido do corpo. Se você cortar no mesmo sentido (com a fibra), as fatias tendem a ser mais borrachudas e difíceis de mastigar.

  • Corte Perpendicular (Ideal): Ao cortar contra o sentido das fibras, você as torna mais curtas. Isso resulta em uma fatia que se desfaz suavemente na boca, liberando o sabor de forma mais eficaz e proporcionando uma textura muito mais agradável e macia.

Dicas Essenciais para o Corte Perfeito

  1. Contra a Fibra: Identifique a direção das fibras do peixe (geralmente visível como linhas) e sempre corte em sentido oposto a elas.

  2. Faca Afiada: Use uma faca longa e extremamente afiada, idealmente uma Yanagiba (faca japonesa para sashimi). O corte deve ser feito em um único movimento contínuo e suave, sem serrar, para não danificar as células do peixe.

  3. Ângulo: Muitas vezes, o corte é feito em um leve ângulo (corte enviesado) para aumentar a área de superfície da fatia, intensificando o contato com o paladar.

  4. Limpeza: Mantenha a faca limpa e úmida entre um corte e outro.

O Fator Temperatura

Além do corte, a temperatura do peixe é vital. O ideal é que o peixe esteja gelado, pois isso mantém sua firmeza, facilitando o corte limpo e preciso. Peixes mais moles, como o salmão, devem estar ligeiramente mais frios que peixes mais firmes, como o atum.

Ao aplicar essas técnicas, o peixe não só fica visualmente mais atraente, mas também atinge seu potencial máximo de sabor e maciez.

Via: Bem Paraná

 

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