PERIGO NO VERÃO: MÉDICO ALERTA QUE CALOR INTENSO PODE DOBRAR RISCO DE AVC

PERIGO NO VERÃO: MÉDICO ALERTA QUE CALOR INTENSO PODE DOBRAR RISCO DE AVC

Imagem: Tomaz Silva

Desidratação, consumo de álcool e queda na pressão arterial são os principais vilões. Saiba como identificar os sinais de um Acidente Vascular Cerebral e a importância do socorro rápido.

Com a chegada das altas temperaturas, um alerta de saúde ganha extrema importância: o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) aumenta significativamente durante o verão. Segundo o neurocirurgião Orlando Maia, a combinação de calor intenso e falta de cuidados pode levar ao dobro de atendimentos em hospitais nesta época do ano.

O principal motivo é a desidratação. Quando o corpo perde muita água, o sangue fica mais espesso, o que facilita a formação de coágulos — a causa principal do AVC isquêmico. Além disso, o calor causa a dilatação dos vasos sanguíneos, baixando a pressão arterial e podendo gerar arritmias cardíacas.

Fatores de Risco no Verão

Além das condições climáticas, o estilo de vida nas férias contribui para o perigo:

  • Consumo de Álcool: Bebidas alcoólicas aceleram a desidratação e aumentam as chances de arritmia.

  • Esquecimento de Medicamentos: A quebra da rotina faz com que muitos pacientes negligenciem remédios para pressão ou diabetes.

  • Tabagismo: A nicotina inflama os vasos e reduz sua elasticidade, sendo uma das maiores causas externas da doença.

 Como Identificar um AVC?

O tempo é o fator mais crítico. Se alguém apresentar um destes sintomas de forma súbita, procure um hospital imediatamente:

  1. Fraqueza ou paralisia em um dos lados do corpo (braço ou perna).

  2. Fala enrolada ou dificuldade para se comunicar.

  3. Perda súbita de visão em um dos olhos ou visão dupla.

  4. Tontura extrema e perda de equilíbrio.

Dica Médica: O tratamento com remédios para dissolver coágulos deve ser feito em até 4 horas e meia após os primeiros sintomas. Em casos específicos, procedimentos via cateter podem ser realizados em até 24 horas, mas quanto antes o socorro chegar, menores as chances de sequelas permanentes.

Via: Agência Brasil

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