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Em pleno verão, ainda nos encontramos no maior período de abrangência do El Niño, mas os dias mais críticos ainda estão por vir. Além disso, não há consenso quanto a uma possível volta da La Niña este ano.
O entendimento geral é que eventos extremos deverão se tornar cada vez mais comuns nos próximos anos e que o calor siga aumentando em 2024, sobretudo durante a atuação do El Niño. A grande preocupação é que o ano supere o recorde observado em 2023.
O relatório destaca ainda, ao ter em vista como os recordes de temperatura começaram a ser quebrados no último ano: "é provável que um período de 12 meses, terminado em janeiro ou fevereiro de 2024, exceda em 1,5 °C acima do nível pré-industrial."
Por outro lado, é considerada ainda uma probabilidade de 60% que, a partir do outono deste ano, o planeta entre em um período de transição para a neutralidade com a redução da atuação do El Niño, segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos, (NOAA).
El Niño: o que é
O El Niño, também conhecido como El Niño Oscilação-Sul (ESNO), é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Esse evento ocorre em decorrência do enfraquecimento dos ventos alísios e costuma ocorrer em intervalos de dois a sete anos. Assim é responsável por diversas alterações climáticas globais e inúmeros prejuízos socioeconômicos e ambientais às regiões afetadas.
O fenômeno climático foi descoberto apenas no século XX. No entanto, ele já era percebido por algumas populações desde a época colonial. Em países como Chile e Peru, o El Niño provoca chuvas na época do Natal. Por isso, esse evento recebeu o nome de “El Niño”, como referência ao menino Jesus, que nasceu nessa época.
VIA/ Mega Curioso
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