Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom
Ministro Alexandre de Moraes revoga prisão domiciliar e determina que ex-presidente seja levado à Superintendência da Polícia Federal, citando risco de tumulto e fuga.
O cenário político nacional foi abalado na manhã deste sábado (22) com a notícia da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília. A prisão foi efetuada pela Polícia Federal (PF) em cumprimento a um mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro, que estava cumprindo prisão domiciliar desde 4 de agosto – determinada pelo descumprimento de medidas cautelares –, foi conduzido à Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal.
O Motivo da Prisão Preventiva
Na decisão, o Ministro Alexandre de Moraes citou uma reunião (vigília de orações) convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL) nas redes sociais para ocorrer próximo à residência onde o ex-presidente estava em domiciliar. Moraes argumentou que o evento poderia "causar tumulto" e até mesmo facilitar uma "eventual tentativa de fuga do réu".
O ex-presidente havia sido condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da chamada "trama golpista".
Próximos Passos
Moraes determinou que a audiência de custódia de Bolsonaro seja realizada neste domingo (23), por videoconferência, na própria Superintendência da PF. Além disso, foi garantido atendimento médico em tempo integral ao réu.
A defesa de Bolsonaro havia solicitado, na sexta-feira (21), a conversão da prisão domiciliar para humanitária, alegando problemas de saúde que demandam acompanhamento intenso. O pedido foi negado com a expedição do mandado de prisão preventiva.
Via: Agência Brasil
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