Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (17) que a ação global de combate às mudanças climáticas deve ser guiada pela "ética da responsabilidade", unindo ciência, solidariedade, progresso e dignidade.
A declaração foi dada durante a abertura da plenária de alto nível da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorre em Belém (PA).
Foco na Implementação e Metas Globais
Alckmin enfatizou que a COP30 marca a transição do regime de negociação para a implementação das decisões. Ele ressaltou que o dever de todos é transformar a ambição em resultados e boas políticas públicas.
Em seu discurso, o vice-presidente apontou metas globais cruciais para a descarbonização:
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Triplicar a meta global de energia renovável até 2030.
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Dobrar a meta de eficiência energética até 2030.
Segundo ele, os dados atuais mostram que a capacidade renovável instalada no mundo é, hoje, apenas a metade do necessário para alcançar essa meta de triplicação.
Brasil como Exemplo
O Brasil apresentou a erradicação do desmatamento ilegal e a valorização das florestas (com foco na sociobioeconomia) como parte do legado que a COP30 deve deixar.
Alckmin destacou que o país tem dado passos concretos, como a queda de 50% no desmatamento ilegal na Amazônia nos últimos dois anos e meio, e a matriz energética com mais de 80% de fontes renováveis.
O governo brasileiro espera que as decisões tomadas em Belém reforcem mecanismos e estimulem novos arranjos para acelerar a ação climática em escala global, garantindo que os países mostrem união em torno dos objetivos do Acordo de Paris.
Via: Agência Brasil
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