Imagem: Divulgação
O banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, foi preso nesta terça-feira, 18 de novembro (data da operação), em São Paulo, no âmbito de uma operação da Polícia Federal (PF). As investigações apontam que ele teria utilizado recursos de fundos sob suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) em grandes transações financeiras.
A prisão ocorreu como parte da Operação Compliance Zero, que investiga crimes como gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa.
INVESTIMENTO NO FUTEBOL SOB SUSPEITA
A investigação ganhou destaque ao revelar que Vorcaro investiu cerca de R$ 300 milhões para adquirir 27% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético-MG.
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Fundo Utilizado: O investimento foi realizado por meio do fundo Galo Forte FIP, que é de propriedade de Daniel Vorcaro.
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Ligação Criminosa: Documentos apresentados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) indicam que a estrutura financeira utilizada integra uma cadeia de fundos que já é alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo por possíveis vínculos com o PCC e lavagem de dinheiro.
Apesar das investigações, o Atlético-MG afirmou, por meio de comunicado, que o fundo Galo Forte FIP é um veículo de investimento devidamente constituído e regular perante a CVM. O clube nega qualquer conhecimento sobre irregularidades.
LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO BANCO MASTER
A situação de Vorcaro se agravou no mesmo dia de sua prisão, quando o Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master. Esta medida levou ao bloqueio dos bens de Vorcaro e de outros controladores da instituição para garantir o pagamento de dívidas.
A operação da PF e a liquidação do Banco Central expõem a complexa relação entre o mercado financeiro e a atuação de organizações criminosas que utilizam fundos de investimento para lavar dinheiro, com um patrimônio estimado em bilhões de reais.
Via: Uol
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