Imagem: Rodrigo Oliveira
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia nesta terça-feira (4) a sua penúltima reunião do ano para definir a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.
A expectativa majoritária do mercado financeiro e dos analistas econômicos é de que a taxa seja mantida no patamar atual de 15% ao ano, o nível mais elevado desde 2006. A decisão oficial será anunciada na quarta-feira (5), após o encerramento da reunião.
Fatores em Jogo:
O Banco Central (BC) tem mantido a Selic elevada para controlar a inflação, cujas projeções para 2025 (4,55%) permanecem próximas ao teto da meta (4,5%). A manutenção do juro alto visa:
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Contenção da Inflação: Assegurar a convergência da inflação para a meta estabelecida.
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Controle do Crédito: A taxa alta encarece o crédito e desestimula o consumo, ajudando a frear a demanda na economia.
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Cenário Externo: O cenário internacional ainda é considerado incerto.
O que o Mercado Aguarda:
Embora a manutenção da Selic seja esperada, o mercado estará atento ao comunicado do Copom a ser divulgado na quarta-feira. Economistas esperam que o Comitê forneça mais indicações sobre o futuro da política monetária, incluindo:
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Primeiro Corte: Embora o Boletim Focus projete que a Selic se mantenha em 15% até o final de 2025, o mercado busca sinais sobre um possível início do ciclo de corte de juros já na primeira reunião de 2026.
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Tom da Ata: Analistas aguardam que o Copom possa suavizar o discurso, eventualmente retirando do texto a possibilidade de voltar a subir os juros, o que abriria mais espaço para quedas futuras.
A taxa Selic é a principal ferramenta do BC para controlar a inflação e tem impacto direto nos custos de empréstimos, financiamentos e investimentos no país.
Via: UOL
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