Imagem: Joédson Alves/Agência Brasil
A economia brasileira registrou crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025 em relação aos três meses anteriores, impulsionada principalmente pelo consumo das famílias, que apresentou alta de 0,5%. Esse comportamento foi determinante, visto que esse tipo de gasto representa 63,8% do PIB nacional.
Embora o ambiente econômico esteja marcado por juros elevados — com a taxa Selic em 15% ao ano, o nível mais alto desde 2006 —, o consumo familiar demonstrou resiliência. O mercado de trabalho continua aquecido, os salários reais seguem em crescimento, e os programas sociais de transferência de renda seguem ativa sociedade e fornecendo suporte extra às famílias, sustentando a demanda interna.
Outros componentes da economia tiveram desempenho misto:
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O consumo do governo caiu 0,6%;
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Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) recuaram 2,2%;
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As exportações avançaram 0,7%;
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As importações diminuíram 2,9%.
Os especialistas apontam que, apesar da política monetária restritiva estar arrefecendo o ritmo econômico — como visto no arrefecimento do crescimento industrial e nos investimentos —, o fortalecimento do mercado de trabalho e a continuidade das políticas sociais vêm garantindo o dinamismo do consumo e segurando a economia.
Via: Agência Brasil
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