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A Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil atingiu um novo recorde em outubro, alcançando o montante de R$ 8,2 trilhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (27).
O aumento representa um crescimento significativo em relação ao patamar registrado no mês anterior, impulsionado principalmente pela emissão líquida de títulos e pela apropriação de juros.
O que explica o aumento?
O avanço da dívida é resultado de dois fatores principais no mês de outubro:
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Emissão Líquida (R$ 58,18 bilhões): O Tesouro Nacional emitiu mais títulos do que resgatou, injetando esse valor no montante total da dívida.
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Apropriação de Juros (R$ 56,84 bilhões): Este valor corresponde aos juros que incidem sobre o estoque da dívida e que são incorporados ao total.
Perfil e Composição da Dívida
A DPF é composta pela Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e pela Dívida Pública Federal externa (DPFe).
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DPMFi (Interna): Atingiu R$ 7,93 trilhões, com uma alta de 1,67% em relação a setembro.
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DPFe (Externa): Permaneceu relativamente estável, em R$ 277,35 bilhões.
O Tesouro Nacional segue com o Plano Anual de Financiamento (PAF), que estabeleceu a DPF entre R$ 8,6 trilhões e R$ 9,0 trilhões para o final de 2025. O resultado de outubro indica que a dívida está se aproximando do limite inferior da meta estabelecida para o ano.
Via: CNN Brasil
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