Imagem: Ricardo Stuckert/PR/Reprodução
A economia brasileira, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), registrou um crescimento de 0,1% no terceiro trimestre de 2025 em comparação com o trimestre anterior, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Embora a alta seja considerada pelo IBGE como estabilidade, o resultado leva o PIB a alcançar o maior patamar já registrado na série histórica, totalizando R$ 3,2 trilhões. No acumulado de quatro trimestres, o crescimento da economia foi de 2,7%.
Setores de Destaque
Na passagem do segundo para o terceiro trimestre, os setores que mais impulsionaram o PIB foram:
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Indústria: Cresceu 0,8%. Destaque para as indústrias extrativas (1,7%) e a construção (1,3%).
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Agropecuária: Avançou 0,4%.
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Serviços: O setor de maior peso na economia ficou praticamente estável, com alta de 0,1%. O segmento de transporte, armazenagem e correio se destacou, subindo 2,7%.
Pelo lado das despesas, os principais motores foram o consumo do governo (+1,3%), os investimentos medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (+0,9%) e as exportações (+3,3%). O consumo das famílias se manteve estável (+0,1%).
Desaceleração e Juros Altos
Apesar do patamar recorde, os dados mostram uma tendência de desaceleração ao longo de 2025. O crescimento trimestral veio caindo, após registrar 1,5% no primeiro trimestre e 0,3% no segundo.
Segundo analistas do IBGE, um dos principais fatores para a perda de ritmo é a política monetária restritiva, ou seja, o alto patamar da taxa básica de juros (Selic em 15%), que visa combater a inflação, mas compromete atividades sensíveis ao crédito, como o investimento e o consumo das famílias.
Fatores positivos, no entanto, como o mercado de trabalho aquecido, o aumento da massa salarial e os programas de transferência de renda, atuam para mitigar os efeitos contracionistas na economia.
Via: Agência Brasil
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