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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou queda de 1,1% em agosto, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a maior retração mensal registrada para o mês de agosto desde o início da série histórica em 1994.
A principal contribuição para a deflação veio dos alimentos e bebidas, que apresentaram uma queda de 3,4% no mês. Entre os itens com os maiores recuos estão verduras, legumes, queijo e leite. Já o grupo de habitação teve queda de 0,8%, puxado pela redução no preço da energia elétrica e de combustíveis domésticos.
No segmento de transporte, os preços subiram 0,5% em agosto — impactados principalmente pelo aumento das tarifas de transporte público em algumas regiões –, mas foram insuficientes para conter a queda geral do índice. Saúde e cuidados pessoais também registraram variação positiva de 0,2%.
No ano, o IPCA acumula alta de 2,6%, enquanto em 12 meses o índice está em 3,7%. Essas taxas refletem um cenário de inflação moderada e mostram que, apesar da forte queda recente, ainda há desafios para manter a estabilidade de preços.
Economistas consultados pelo IBGE destacam que os recuos acentuados em alimentos podem estar associados a fatores climáticos, além de efeitos sazonais e uma base de comparação elevada — ou seja, preços muito altos no mesmo período do ano anterior.
Além disso, a queda no custo da energia elétrica foi reforçada pela adoção de bandeiras tarifárias mais brandas em algumas regiões, o que reduziu o peso da conta de luz no orçamento das famílias.
O IBGE ressalta ainda que a deflação registrada em agosto não significa que todos os itens tiveram queda de preço — diversos setores ainda apresentam inflação acumulada ao longo do ano, principalmente serviços.
Via: G1 / IBGE
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