Imagem:Fabio Rodrigues-Pozzebom
Placar está em 2 a 1, e expectativa é que ministra forme maioria pela condenação do ex-presidente
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (11), às 14h, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete aliados acusados de integrar o chamado Núcleo 1 da trama golpista.
O que está em jogo
Eles respondem pela tentativa de golpe de Estado após a derrota eleitoral de 2022. O placar até agora está em 2 votos a 1 pela condenação de Bolsonaro.
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Alexandre de Moraes (relator) e Flávio Dino votaram pela condenação.
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Luiz Fux, em voto de 13 horas, absolveu Bolsonaro e outros cinco réus.
Expectativa sobre Cármen Lúcia
O julgamento será retomado com o voto da ministra Cármen Lúcia. A expectativa é de que ela acompanhe a linha de Moraes e Dino, confirmando a condenação de Bolsonaro e formando maioria.
A análise é baseada em manifestações anteriores da magistrada, como no recebimento da denúncia, quando fez críticas duras à tentativa de golpe.
Réus já com maioria de condenação
Independentemente do voto de Cármen, já há maioria pela condenação do tenente-coronel Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa bolsonarista em 2022.
Divergências
Fux votou pela absolvição de outros cinco réus:
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Alexandre Ramagem (ex-Abin e atual deputado federal);
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Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
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Anderson Torres (ex-ministro da Justiça);
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Augusto Heleno (ex-ministro do GSI);
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Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa).
Antes, Fux chegou a defender a anulação total do processo, alegando “incompetência absoluta” do STF, já que nenhum dos réus (com exceção de Ramagem) possui foro privilegiado. Ele foi vencido nesta tese por Moraes e Dino.
Os crimes
Todos os réus respondem por:
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Organização criminosa armada;
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Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
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Golpe de Estado;
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Dano qualificado pela violência e grave ameaça;
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Deterioração de patrimônio tombado.
No caso de Alexandre Ramagem, por estar no exercício do mandato de deputado federal, ele responde apenas a três desses crimes, ficando de fora das acusações ligadas aos atos de 8 de janeiro de 2023.
Via:Agência Brasil
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