Imagem: UFPR/Divulgação
A crise de saúde pública envolvendo a contaminação de bebidas alcoólicas por metanol no estado de São Paulo se agravou. A Prefeitura de São Bernardo confirmou a morte de Bruna Araújo de Souza, de 30 anos, elevando para três o número de vítimas fatais por ingestão da substância tóxica.
Bruna estava internada e sob cuidados paliativos desde que consumiu uma vodca contaminada com metanol.
Situação Epidemiológica
O caso de Bruna se soma aos óbitos de dois homens, de 54 e 46 anos, ambos moradores da capital paulista.
A Vigilância Epidemiológica de São Bernardo informou que, até a última segunda-feira (6), foram recebidas 78 notificações de casos suspeitos de contaminação por metanol na cidade. Destes:
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72 pacientes foram atendidos nas redes pública e privada de São Bernardo.
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Seis óbitos adicionais estão atualmente em investigação.
Em todo o estado de São Paulo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) contabiliza 15 casos confirmados de intoxicação. Há ainda 164 casos sob investigação.
Metanol: Uma Emergência Médica
A intoxicação por metanol é classificada como uma emergência médica de extrema gravidade. Ao ser ingerida, a substância é metabolizada pelo organismo em produtos altamente tóxicos (como formaldeído e ácido fórmico), podendo causar danos irreversíveis ou levar à morte.
Principais sintomas da intoxicação:
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Visão turva ou perda total da visão (cegueira).
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Mal-estar generalizado (náuseas, vômitos, dores abdominais).
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Sudorese.
Os órgãos de saúde alertam que a demora no atendimento e na identificação da intoxicação reduz drasticamente as chances de sobrevivência.
Em caso de suspeita, é crucial buscar imediatamente os serviços de emergência e entrar em contato com instituições especializadas, como o Disque-Intoxicação da Anvisa (0800 722 6001).
Via: Agência Brasil
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