Imagem: REUTERS/Anderson Coelho
Uma sessão de alto nível da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada nesta terça-feira (12) em Belém, no Pará, teve que ser suspensa após uma ação de protesto coordenada por ativistas e representantes de movimentos sociais e ambientais.
A manifestação ocorreu durante a apresentação da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e tinha como alvo a política climática do próprio governo brasileiro.
O Que Aconteceu?
Os ativistas, portando cartazes e gritando palavras de ordem como "Chega de promessas!" e "O clima é de emergência!", conseguiram entrar na área do evento oficial da COP30 e interromperam a fala da ministra. O protesto durou cerca de dez minutos até que as forças de segurança atuassem e retirassem os manifestantes do local.
Os ativistas criticavam o que consideram ser a postura ambivalente do governo em relação ao clima, especialmente a continuidade do incentivo à exploração de combustíveis fósseis (como o petróleo) na Amazônia e a falta de medidas mais concretas e imediatas para a transição energética e a proteção de territórios.
"A gente não aguenta mais promessas. O governo precisa agir de forma coerente e parar de financiar o que destrói o clima," disse uma das ativistas após ser retirada da sala.
A ministra Marina Silva conseguiu retomar sua fala após a suspensão, reforçando o compromisso do Brasil com as metas de redução de emissões e o combate ao desmatamento.
Reação do Governo e dos Movimentos
O Governo Federal lamentou a interrupção, mas reafirmou que o diálogo com a sociedade civil é uma prioridade na COP30, que está sendo organizada no Brasil.
Por outro lado, os movimentos sociais consideram que a interrupção foi um sucesso, pois conseguiu chamar a atenção da mídia internacional para as contradições da política ambiental brasileira.
O episódio de hoje na COP30 serve como um claro sinal da crescente pressão da sociedade civil organizada para que os governos de todo o mundo transformem discursos e promessas em ações climáticas tangíveis e urgentes.
Via: Uol
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