Via: Polícia Civil-SP
A Receita Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (27) a Operação Poço de Lobato, uma megaoperação que visa desmantelar um esquema sofisticado de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.
O prejuízo total da ação criminosa já ultrapassa a marca de R$ 26 bilhões, tornando o grupo investigado o maior devedor contumaz do país.
Alvo Principal e Esquema
O principal alvo da operação é o Grupo Fit, conhecido por operar a refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro. As investigações revelaram que o grupo movimentou mais de R$ 70 bilhões em apenas um ano através de uma complexa teia que envolvia:
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Empresas Próprias
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Fundos de Investimento (mais de 50)
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Offshores nos Estados Unidos (mais de 15)
O esquema atinge todos os níveis da cadeia de combustíveis, desde a importação até a comercialização, utilizando formuladoras, distribuidoras e postos ligados ao grupo para negar o pagamento de tributos.
Mandados e Forças-Tarefa
A Operação Poço de Lobato cumpre 126 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.
A ação é resultado de uma intensa cooperação interinstitucional, contando com o apoio do Ministério Público de São Paulo, Secretarias de Fazenda (Estadual e Municipal de SP), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, e das Polícias Civil e Militar.
O objetivo da força-tarefa é não apenas combater a criminalidade na ponta do varejo, mas principalmente desmantelar as grandes estruturas financeiras que utilizam a lavagem de dinheiro e a evasão de divisas para corroer o Estado.
Bloqueio e Irregularidades Anteriores
Até o momento, mais de R$ 10,2 bilhões já foram bloqueados por meio de medidas cautelares judiciais cíveis.
O Grupo Fit já era alvo de investigações, tendo sido recentemente objeto da Operação Cadeia de Carbono. Nessa ação anterior, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) chegou a interditar a refinaria de Manguinhos após constatar graves irregularidades, como suspeita de adulteração de combustíveis e importação com falsa declaração de conteúdo.
Via: Agência Brasil
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