Imagem / Aílton Santos.
A segunda edição do Show Rural Coopavel de Inverno, realizada em Cascavel, realizou testagem de cultivares de trigo de empresas que participaram do evento. E o potencial das 22 variedades que integraram o experimento surpreende. Quatro delas alcançaram produtividade superior a cinco mil quilos por hectare, quase o dobro da média brasileira – 3 mil quilos/hectare. E bem superior à média da Argentina, referência no cultivo desse grão no mundo, que é de 3,4 mil quilos por hectare.
As quatro cultivares que obtiveram desempenho acima de cinco mil quilos por hectare são a Ponteiro, a Capricho e a Toruk, as três da Biotrigo, e a Bio 161165, da FPS. Dezessete das 22 variedades alcançaram produtividade superior a 4 mil quilos por hectare. “Esses números são mais uma importante demonstração de como a tecnologia age em favor da agropecuária. Com pesquisa e investimentos em inovação, as produtividades crescem sem que exista necessidade de aumento de área”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
O coordenador-geral do Show Rural Coopavel, o agrônomo Rogério Rizzardi, também se diz animado com os resultados demonstrados na testagem. “Com os cuidados certos em todas as etapas e com a escolha cuidadosa da variedade, os triticultores terão ótimos resultados. Isso comprova que a triticultura vai avançar muito nos próximos anos no Brasil”. O País produz sete milhões de toneladas do grão e importa seis milhões. Um em cada dois pães produzidos aqui é de trigo importado, ou seja: temos um campo enorme para avançar, complementa Dilvo Grolli.
Condições iguais
A semeadura das 22 variedades inscritas na avaliação de produtividade do trigo foi feita no dia 10 de maio último. A adubação foi à base de nitrogênio, fósforo e potássio – 400 quilos foram utilizados por hectare. Durante o período de desenvolvimento da cultura, até a colheita, foram realizadas duas aplicações de fungicida e três de inseticida. A exemplo do que tradicionalmente ocorre nas testagens de milho e soja no Show Rural, com o trigo os preparos foram exatamente iguais, reforça o agrônomo Rogério Rizzardi.
Via: Assessoria.
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