Foto: Portal DBO.
Nas regiões onde o 1º giro de confinamento registrou forte recuo, as indústrias frigoríficas permanecem com dificuldade para compor as escalas de abate, relata a S&P Global
Apesar do volume enxuto de animais disponíveis para abate, o fraco apetite comprador por parte das indústrias limita maiores avanços nos preços do boi gordo, que ficaram estáveis na maioria das praças brasileiras, informa nesta quinta-feira (6/7) a S&P Global Commodity Insight.
Segundo a consultoria, em regiões onde o primeiro giro de confinamento registra forte recuo no número de animais esperados para comercialização, as indústrias frigoríficas permanecem com dificuldade para compor as suas escalas de abate, cujas operações não avançam além de quatro dias.
Na quinta-feira (06), a S&P Global apurou elevação nos preços da arroba do boi gordo nas praças de Minas Gerais e de Tocantins.
Especialmente em Tocantins, informa a consultoria, os frigoríficos locais que possuem oferta própria ou executaram contratos a termo nas últimas semanas conseguiram alongar as suas programações de operação.
“Porém, a oferta enxuta de animais terminados, até mesmo de fêmeas (sobretudo vacas), também traz suporte aos preços da arroba”, relata a S&P Global.
Além disso, acrescenta a consultoria, a região de Araguaína (TO) sofre com a baixa qualidade do pasto, devido ao avanço do período seco, além do registro do surgimento de casos de cigarrinhas (impulsionados pelas temperaturas elevadas, ventos fortes e ausência de chuvas).
A S&P Global chama a atenção para a lentidão do mercado interno de carne bovina, que continua patinando, o que contribui para o menor interesse dos frigoríficos em lançar novas ordens de compras de boiadas gordas.
Dados Scot – Nas praças paulistas, o mercado do boi gordo ficou estável nesta quinta-feira, aguardando o resultado dos aumentos da arroba no dia anterior, informa a Scot Consultoria.
Com isso, a cotação boi gordo “comum” (direcionado ao consumo doméstico) está em R$ 250/@, a da vaca em R$ 212/@ e a da novilha em R$ 235/@ (preços brutos e a prazo), segundo a Scot.
O preço pago pela arroba do “boi-China” gira ao redor de R$ 255 (bruto e a prazo), com ágio, portanto, de R$ 5/@ sobre o valor do animal destinado ao mercado interno.
Cotações máximas de machos e fêmeas na quinta-feira, 6/7
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
boi a R$ 258/@ (prazo)
vaca a R$ 227/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 220/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 217/@ (à vista)
vaca a R$ 187/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 215/@ (à vista)
vaca a R$ 182/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 230/@ (prazo)
vaca R$ 197/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 233/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 222/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 205/@ (à vista)
vaca a R$ 195/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 179/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 179/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 207/@ (à vista)
vaca a R$ 175/@ (à vista)
MA-Açailândia:
boi a R$ 200/@ (à vista)
vaca a R$ 180/@ (à vista)
Via / Portal DBO
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