Imagem / Compre Rural.
Nesta quinta-feira, 11 de maio, os preços do boi gordo registraram quedas em algumas importantes praças brasileiras, de acordo com as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.
Em São Paulo, uma das principais referências para as demais regiões pecuárias, as cotações dos animais terminados ficaram estáveis, após registrar baixa de R$ 2/@ no começo da semana, segundo a Scot Consultoria.
Com isso, o boi gordo paulista segue valendo R$ 260/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 240/@ e R$ 250/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).
O “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses) está cotado em R$ 265/@ no mercado paulista (preço bruto e a prazo), acrescenta a Scot.
“O fundo do poço chegou?”, indaga a analista Jéssica Olivier, referindo-se ao atual preço do boi gordo. Ela acrescenta: “Só o tempo para dizer”.
No entanto, continua Jéssica, com o maior esgotamento de ofertas de gado (desova de entressafra), é possível “ver o preço da arroba do boi gordo retomando parte de sua firmeza”.
Segundo o monitoramento diário da consultoria S&P Global Commodity Insights, a região Norte do Brasil concentrou o movimento de quedas nos preços da arroba bovina.
“O mercado físico permanece sob forte especulação baixista”, relata a S&P Global, que identificou um avanço da oferta de boiadas gordas nas praças da região Norte, enquanto as indústrias locais mantêm a estratégia de compras cadenciadas.
No Pará, diz a consultoria, as operações seguem voltadas, em sua maior parte, para atender aos contratos de exportação de carne bovina, o que estimula os negócios envolvendo animais com padrão para atender o mercado internacional.
Porém, continua a S&P Global, as indústrias frigoríficas do Pará que atuam exclusivamente para atender ao consumo doméstico efetuam compras pontuais de boiadas godas, estendendo as suas programações de abate até o final de maio/23.
O período de vacinação contra a febre aftosa no Pará ajudou a elevar a oferta de animais terminados, trazendo maior pressão nas cotações da arroba, acrescenta a consultoria.
No Mato Grosso, por sua vez, os frigoríficos estão com dificuldades em escoar a produção de carne bovina no mercado interno.
Diante de tal impasse, afirma a S&P Global, muitos pecuaristas permanecem liquidando os seus lotes, visando reduzir os riscos de perda de rendimento dos animais terminados.
Cotações máximas de machos e fêmeas nesta quinta-feira, 11/5
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 238/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 249/@ (à vista)
vaca a R$ 224/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 226/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 212/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 231/@ (à vista)
vaca a R$ 212/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 229/@ (à vista)
vaca a R$ 210/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca R$ 217/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 241/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 227/@ (à vista)
vaca a R$ 227/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 227/@ (à vista)
vaca a R$ 217/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 214/@ (prazo)
vaca a R$ 205/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 209/@ (prazo)
vaca a R$ 194/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
RO-Cacoal:
boi a R$ 212/@ (à vista)
vaca a R$ 192/@ (à vista)
MA-Açailândia:
boi a R$ 217/@ (à vista)
vaca a R$ 202/@ (à vista)
Via / Portal DBO
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