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A superlotação na sala de emergência do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), em Cascavel, tem gerado uma situação preocupante de ambulâncias represadas na porta da unidade de saúde. Segundo o diretor do hospital, Rafael Muniz de Oliveira, a superlotação tem sido um desafio constante, afetando o fluxo de atendimento e comprometendo a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes.
Em um relato detalhado, Muniz de Oliveira descreve a situação enfrentada pela equipe médica e de enfermagem. Com a sala de emergência já comportando sete pacientes, a chegada de novos casos demanda uma verdadeira engenharia logística para viabilizar a admissão. Em alguns casos, a solução encontrada é transferir pacientes da UTI pediátrica para liberar vagas na emergência, enquanto outros aguardam em ambulâncias até que uma vaga seja disponibilizada.
A capacidade física da sala de emergência, que originalmente comporta até quatro pacientes, é frequentemente extrapolada, colocando em risco a segurança e o conforto dos pacientes. Muniz de Oliveira ressalta que, apesar dos esforços da equipe, a falta de leitos e a escassez de espaço adequado comprometem o atendimento, resultando em um ambiente de trabalho desafiador para os profissionais de saúde.
A superlotação no HUOP não é um problema isolado, mas reflete uma questão mais ampla de carência de leitos na região. O hospital, que é porta aberta para o SAMU e outras unidades de suporte avançado, recebe uma demanda constante de pacientes, exacerbando ainda mais a situação.
Enquanto as autoridades buscam soluções para enfrentar essa crise, os profissionais de saúde continuam trabalhando incansavelmente para garantir que os pacientes recebam o atendimento necessário, mesmo diante dos desafios impostos pela superlotação e pela falta de recursos adequados.
Via / Portal24
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