Adapar confirma segundo caso de raiva bovina em Três Barras do Paraná e faz alerta à região

Adapar confirma segundo caso de raiva bovina em Três Barras do Paraná e faz alerta à região

Na manhã desta sexta-feira (13), a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) confirmou o segundo caso de raiva bovina em Três Barras do Paraná neste mês. O animal, que apresentava sintomas da doença, veio a óbito, e exames laboratoriais comprovaram a infecção. Ambos os casos ocorreram na mesma propriedade rural, localizada na Linha Nova Procopiaki, onde ainda há mais um caso sob investigação na região, na linha Santa Terezinha.

A médica veterinária da Adapar, Mônica Borges, alertou os agricultores e produtores rurais de Boa Vista da Aparecida e outros municípios da região para a gravidade do aumento nos casos de raiva em rebanhos e salientou que a única forma de proteger os animais é a vacinação.

Aumento de Casos no Oeste do Paraná

Os números são alarmantes: até novembro, mais de 200 animais de produção, incluindo bovinos, equinos, suínos e ovinos, foram diagnosticados com raiva no estado do Paraná. Além disso, 112 casos de raiva em morcegos foram confirmados em 98 propriedades rurais da região de Boa Vista da Aparecida somente até o início de dezembro.

Em 2023, foram registrados 118 casos em 95 localidades rurais ao longo de todo o ano, o que evidencia um aumento significativo neste ano. Municípios como Lindoeste, Campo Bonito e Catanduvas apresentam o maior número de animais contaminados, seguidos por Cascavel, onde oito casos já foram confirmados.

Perigo Também na Área Urbana

O risco não se restringe às zonas rurais. O contato de pessoas e animais domésticos com morcegos contaminados tem preocupado as autoridades. Somente neste mês, oito notificações foram feitas na área urbana, sendo quatro por contato intencional com morcegos e uma por contato acidental.

Recomendações

A Adapar orienta que qualquer contato de pessoas ou animais domésticos com morcegos seja imediatamente comunicado às autoridades de saúde. Agricultores e produtores devem:

– Vacinar os rebanhos contra a raiva, seguindo as orientações dos órgãos de defesa sanitária.

– Monitorar sintomas nos animais, como salivação excessiva, mudanças de comportamento e dificuldades motoras.

– Notificar casos suspeitos ou mortes de animais com sintomas compatíveis com raiva.

O combate ao avanço da raiva depende de ações coordenadas e da colaboração entre produtores e órgãos de saúde pública e veterinária.

Fonte: Redação Rota do Sol

 

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