Imagem: Tânia Rêgo
Um estudo internacional recente, ligado ao projeto Mudanças Climáticas e Saúde Urbana (Salurbal), acende um grave alerta: o número de mortes causadas pelo calor extremo na América Latina pode mais que dobrar nos próximos 20 anos. A população mais vulnerável a esse aumento de fatalidades é a de idosos.
Atualmente, o calor já é responsável por aproximadamente uma em cada 100 mortes na região. A projeção de crescimento leva em conta o envelhecimento natural da população e um cenário de aquecimento global moderado (entre 1∘C e 3∘C).
Impacto e Medidas de Prevenção
O estudo, que busca evidências da relação entre alterações climáticas e impactos na saúde, reforça a necessidade de medidas urgentes de prevenção, especialmente durante as ondas de calor.
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Idosos e Pessoas com Doenças Crônicas (como diabetes e hipertensão) correm maior risco.
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Em cidades como o Rio de Janeiro, pesquisas já indicaram que a exposição prolongada a altas temperaturas pode aumentar em 50% o risco de morte por causas naturais em idosos.
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As autoridades de saúde recomendam o reforço na hidratação, evitar exposição direta ao sol em períodos de pico e a adoção de ações de adaptação, como a criação de pontos de resfriamento.
A onda de calor se intensifica e o risco para a saúde pública acompanha o aumento das temperaturas, exigindo atenção redobrada dos governos e da população.
Via: Agência Brasil
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