Imagem /Divulgação/MPPR.
Um sócio e um funcionário de uma empresa contratada pela Prefeitura de Cantagalo, na região central do Paraná, foram denunciados pelo Ministério Público do estado (MP-PR) por manter dois profissionais em condições de trabalho análogo à escravidão.
O caso corre em sigilo e, por isso, nomes não foram divulgados.
Procurada, a prefeitura afirmou que quando soube da situação notificou a empresa e a penalizou impedindo participação em outras licitações.
De acordo com a denúncia, dois trabalhadores naturais de Capanema teriam sido oferecidos um emprego em Cantagalo com direito à moradia, pagamento de água e luz, além de transporte para visitar a família em casa a cada 15 dias.
Cerca de 250 quilômetros separam os municípios.
Contudo, quando chegaram para trabalhar, os trabalhadores não tiveram as promessas cumpridas. Segundo o MP-PR, eles sequer receberam salários e tiveram gastos de alimentação descontados.
As vítimas também tiveram que arcar com custos de moradia, água e luz, e não conseguiam voltar para Capanema. Ao reclamarem, ainda conforme o órgão, os trabalhadores eram ameaçados.
A situação aconteceu entre outubro de 2021 e março de 2022, quando os homens foram levados para a cidade para atuar em obras de pedras irregulares, segundo a prefeitura.
De acordo com o Ministério Público, sócio e empregado da empresa devem responder por crime de conduzir alguém à condição análoga de escravo. A pena varia entre dois e oito anos, além de multa.
Por g1
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