Foto: Catve.
A estatística apresentada para profissionais da área saúde durante o Simpósio do Comitê Municipal de Investigação e Prevenção da Mortalidade materna, infantil e fetal, revela uma realidade preocupante.
2023 está com o pior índice de mortes de crianças com até um ano de idade, da última década. Foram 39 mortes, o que leva a um coeficiente de 11,9. Ou seja, a cada 1000 bebês nascidos vivos, 11,9 morreram em até um ano após o nascimento
Desde 2010, até agora, foram 590 bebês que entraram nesta estatística. E em pleno 2023, isso ainda acontece, em vários casos, por causa de doenças que podem ser tratadas ao longo da gestação.
O comitê já identificou quais as principais razões das mortes precoces, e nem sempre o problema é genético.
O problema está na falta do pré-natal, mesmo sendo um serviço oferecido gratuito em todas as Unidades Básicas de Saúde de Cascavel. E a falta de acompanhamento, ora nem começa, ora é interrompido no meio da gestação.
A situação se torna ainda mais preocupantes quando os óbitos acontecem por razões externas. Ou seja, quando o bebê nasce saudável, mas morre em acidente, ou até mesmo por engasgo.
Segundo a Secretaria de Saúde, o acompanhamento completo da gestação é longo, e é o pré-natal que vai identificar qualquer problema existente com a mãe ou com o bebê.
Existe ainda a estatística de morte fetal, ou seja, quando o bebê não completa a gestação, e também das mães.
Neste tópico, Cascavel demonstra um quadro menos preocupante. Retrato das mães que o poder público consegue alcançar.
O Comitê Investigação de Mortalidade Materna, Fetal e Infantil foi criado em 2010, e desde então identifica a causa e aponta ações para prevenção
Via / Catve.com
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