Imagem / G1.
O Celular Seguro, serviço com o qual o governo quer inibir roubos de smartphones, tem 401.450 CPFs cadastrados. Mas apenas 282.290 aparelhos foram adicionados na plataforma desde o lançamento, na terça-feira (19).
A diferença nos números aponta que ao menos 30% dos usuários cadastrados não adicionaram nenhum celular às suas contas – e, como cada usuário pode adicionar mais de um aparelho, o percentual de usuários sem dispositivos cadastrados pode ser maior.
Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (21) pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli.
"Algumas pessoas estão se cadastrando, mas esquecendo de registrar o celular", afirmou. "Todos os dados são protegidos, de acordo com a LGPD [Lei Geral de Proteção de Dados]".
Desde o anúncio da plataforma, o governo fez alertas sobre segurança:
O Ministério da Justiça e Segurança Pública destacou que não envia links para cadastro no sistema e que criminosos estão divulgando links fraudulentos do site – o serviço só pode ser acessado pelo site celularseguro.mj.gov.br ou pelos aplicativos para Android e iPhone (iOS);
Ainda segundo o ministério, os dados cadastrados no Celular Seguro não serão usados por nenhum órgão do governo federal, e não é possível acessar informações armazenadas nos celulares.
Como adicionar um aparelho no Celular Seguro
Para acessar o Celular Seguro, é preciso visitar o site e, em seguida, clicar em "Login com gov.br" para inserir login e senha – veja como funciona o gov.br. A página permite cadastrar telefones, pessoas de confiança e ocorrências. Veja abaixo como cadastrar um celular:
Na tela inicial, clique em "Registrar Telefone";
Selecione a opção "Cadastrar Telefone";
Insira dados sobre o aparelho, como marca, modelo, número e operadora;
Clique em "Cadastrar".
Como funciona o Celular Seguro
Com o Celular Seguro, quem tiver o celular roubado, furtado ou perdido poderá avisar de uma só vez várias instituições parceiras do governo, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos – veja a lista.
Para que esse aviso seja enviado, é preciso registrar uma ocorrência no aplicativo. Mas não há garantia de bloqueio imediato:
A associação de telefonia ABR Telecom se comprometeu a repassar o pedido de bloqueio da linha em até 6 horas para as operadoras, que poderão levar mais 1 dia útil para efetivar a solicitação;
Alguns bancos participantes citam bloqueio imediato, mas outros têm prazo de até meia hora, a partir do recebimento do alerta feito pelo app.
Além disso, os aparelhos não ficam totalmente inutilizados. Para isso, seria preciso que os sistemas também fossem bloqueados, mas, entre os principais desenvolvedores, apenas o Google assinou um protocolo de intenções para adesão do projeto em breve.
O governo também prevê ampliar a parceria com operadoras para bloquear o chip – e não apenas o celular – e impedir o recebimento de mensagens de texto que permitem recuperar senhas de redes sociais, por exemplo. A expansão deverá ser implementada até 9 de fevereiro de 2024.
Via / G1
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