Imagem / Marcello Casal Jr/Agência Brasil.
O Ministério da Economia reduziu de 7,2% para 6,3% sua estimativa de inflação para este ano. Para 2023, a projeção se manteve em 4,5%.
Quanto ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), a pasta elevou a previsão de alta de 2% para 2,7% em 2022 e manteve a expectativa de avanço de 2,5% no próximo ano, como antecipado pela Folha.
As projeções divulgadas nesta quinta-feira (15) estão no Boletim Macrofiscal, atualizado bimestralmente pela SPE (Secretaria de Política Econômica). Os dados anteriores haviam sido anunciados pela pasta em julho e são revisados periodicamente.
Após dois meses seguidos de deflação (queda de preços) puxada pela redução das alíquotas de ICMS sobre combustíveis e energia elétrica, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 8,73% em 12 meses.
Em agosto, o índice oficial de inflação do país recuou 0,36%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última sexta-feira (9).
A nova estimativa para a inflação para este ano é inferior ao dado divulgado em março, de 6,55%. A projeção mais baixa em 2022 incorpora o impacto de medidas legislativas aprovadas nos preços de combustíveis, energia elétrica, transportes e telecomunicações.
No fim de junho, o Congresso fixou um teto de 17% a 18% para a cobrança de ICMS sobre esses itens tidos como “essenciais”, além de ter aprovado um corte de tributos federais sobre gasolina e etanol.
A expectativa de 6,3% para o IPCA supera a meta a ser perseguida pelo Banco Central neste ano. O valor fixado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para 2022 é de 3,5% -com 1,5 ponto percentual de tolerância para mais ou para menos.
A partir de 2024, o governo espera convergência da inflação para a meta de 3%.
A estimativa do Ministério da Economia para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) passou de 7,41% para 6,54%. Esse índice é usado na correção do piso nacional do salário mínimo e de outros benefícios sociais.
Já a projeção da pasta para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) caiu de 11,51% para 9,44%. Esse índice tem uma abrangência maior para medir a alta dos preços, pois engloba também o setor atacadista e a construção civil.
Via / Massa News
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