Imagem / Catve.com.
Em um restaurante de Cascavel, o arroz está na lista dos alimentos mais produzidos. Por mês são 78 sacos de 5kg que vão para a panela. O produto em outubro era pago R$17 agora está R$ 30,90. São R$1.084,20 a mais, e para não perder o cliente a quantia não está sendo repassada.
De acordo com uma pesquisa do Dieese, entre os produtos da cesta básica, o arroz foi o que teve a maior alta. O aumento foi registrado em 16 capitais brasileiras.
Foram 27,03%, os dados são de novembro de 2023 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os consumidores estão sentindo a alta de preços e cada um dá um jeito para continuar comprando o produto.
A enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em setembro e novembro do ano passado deixou as plantações embaixo d’água e esse é um dos motivos da falta do produto e do aumento no preço. Em agosto, quando começou a ter escassez e o preço subiu a diferença foi ainda maior. Em um supermercado de Cascavel a mesma marca de arroz que em outubro de 2023 era vendida na promoção a R$18,99 cada 5kg, agora está em média R$30,00, uma alta de 58%.
Dados da Conab, Companhia Nacional do Abastecimento, apontam que a previsão para a safra 2022/2023 é de uma produção de 9,98 milhões de toneladas de arroz. O Rio Grande do Sul é responsável por cerca de 70%, são 7,6 milhões de toneladas. Segundo o Deral, Departamento de Economia Rural, o Paraná tem uma parcela de 1,5% da produção nacional.
Ainda segundo o Deral, atualmente o produtor de arroz está com uma valorização de 45%, isso se for considerado os últimos 12 meses e essa valorização não foi totalmente repassada para o mercado porque é o período de entressafra, mas a tendência é de no próximo mês tenha uma queda nos preços.
Por JC1
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