Imagem / David Fernández.
O banco central da Argentina elevou sua taxa básica de juros nesta quinta-feira (16). Foi a maior alta em três anos, na esteira do amplo aumento de juros pelo banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve, e enquanto o país sul-americano combate uma inflação altíssima, em cerca de mais de 60%.
O BC elevou a taxa de referência Leliq em 300 pontos-base, para 52%, o aumento mais acentuado desde 2019, citando a crescente percepção de risco financeiro, a disparada dos preços globais e a necessidade de estimular a economia com o fortemente atingido peso local.
O movimento pela Argentina, que tem um dos mais altos níveis de inflação do mundo, ocorre à medida em que os bancos centrais do Brasil e da Europa também elevaram os juros para combater a alta dos preços.
“A alta nos juros age principalmente incentivando a economia em pesos", disse o banco central argentino, acrescentando que continuará calibrando a política monetária conforme a inflação.
Por Jorge Otaola - Repórter da Reuters - Buenos Aires
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