Imagem / RedeTV Mais.
Um casal foi acusado de agredir o filho recém-nascido e teve a prisão preventiva decretada e está agora atrás das grades. A criança, hospitalizada, está entre a vida e a morte.
As imagens são chocantes e fortes. O pequenino, neste momento, respira por aparelhos com apenas 17 dias de vida e segue internada na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Cemil em Umuarama.
O mais impressionante é que um vídeo e fotos da criança, estavam em entre os comentários de uma postagem na página facebook da mãe do recém-nascido. Entre as imagens, são vistas lesões no calcanhar, nas costelas e nas pernas, causadas por aparentes agressões.
Tudo começou em Cruzeiro do Oeste, na madrugada da última segunda-feira (06). Por volta da 1h, quando a Polícia Militar daquela cidade foi acionada por médicos do Hospital Municipal. As graves lesões levaram à suspeita de que criança havia sido vítima de agressões.
Todo o procedimento, a partir daí foi acompanhado também por conselheiros tutelares. Segundo os médicos, durante o atendimento, o bebê, nascido no dia 20 de janeiro, sofreu duas paradas cardíacas, por isso teve que ser transferido às pressas ao hospital de referência, o Cemil, na cidade de Umuarama.
O encaminhamento na ambulância do Samu foi acompanhado pelo pai da criança de 23 anos e pela mãe, de 22 anos. Foi a partir daí que a Polícia Militar de Umuarama entrou no caso.
No boletim, o registrado aponta a natureza do crime como lesão corporal. Desde então as investigações começaram. A delegada de Cruzeiro do Oeste Karoline Bishoff assumiu o caso e manteve o casal na delegacia durante praticamente toda a terça-feira, até ter indícios contundentes do envolvimento deles nas supostas agressões.
Foi então que a delegada decidiu por representar pela prisão preventiva dos pais da criança. Também foi pleiteado um mandado de buscas na casa onde aconteceu o fato.
A delegada ressalta que foram encontradas evidências relacionadas ao crime na residência que chegou a ser também periciada pelo Instituto de Criminalística. A busca era por possíveis vestígios de sangue e demais elementos que serviriam como prova contra os investigados.
A Polícia Civil ressalta ainda que a avó paterna da criança era quem realmente cuidava do bebê, mas teve que viajar. Enquanto estava fora, os fatos aconteceram. Ela também foi ouvida pela delegada e disse que não coaduna com o que aconteceu.
Já quanto à saúde da criança, a expectativa é de que os médicos consigam mantê-la viva, considerando que é segue internada na UTI em estado grave, sedada e respirando por aparelhos.
Por RedeTV Mais
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