Imagem / Fernando Torres.
O final de ano está chegando e os clubes brasileiros já começam a traçar o planejamento para a próxima temporada. Levando em consideração as boas práticas, os gestores das equipes brasileiras devem contratar e dispensar jogadores, sem esquecer da saúde financeira. Segundo Cesar Grafietti, economista especialista em gestão e finanças, o ano de 2022 deve ser visto como uma oportunidade após dois anos conturbados por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“2022 tende a ser um ano normal após dois anos de imensas dificuldades. Depois do susto de 2020 e da reorganização de 2021, em 2022 os clubes precisarão se controlar ainda mais para poderem se aproveitar do potencial aumento de receitas com o retorno pleno de público nos estádios. Isto significa, inclusive, repensar os programas de sócios-torcedores, de forma a torná-los mais eficientes, interessantes e rentáveis”, declarou o executivo.
O final de ano está chegando e os clubes brasileiros já começam a traçar o planejamento para a próxima temporada. Levando em consideração as boas práticas, os gestores das equipes brasileiras devem contratar e dispensar jogadores, sem esquecer da saúde financeira. Segundo Cesar Grafietti, economista especialista em gestão e finanças, o ano de 2022 deve ser visto como uma oportunidade após dois anos conturbados por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“2022 tende a ser um ano normal após dois anos de imensas dificuldades. Depois do susto de 2020 e da reorganização de 2021, em 2022 os clubes precisarão se controlar ainda mais para poderem se aproveitar do potencial aumento de receitas com o retorno pleno de público nos estádios. Isto significa, inclusive, repensar os programas de sócios-torcedores, de forma a torná-los mais eficientes, interessantes e rentáveis”, declarou o executivo. O executivo ainda defende que o maior desafio dos clubes no ano que vem será a transição para o modelo empresarial: “Clubes se organizando para virar empresa [o maior desafio]. Na verdade, a resposta deveria ser clubes se organizando para modernizar suas gestões, mas, infelizmente, o modelo associativo não está ajudando nesse sentido. Então, precisam pensar em se transformar em empresa, pois dessa forma podem se organizar com algum objetivo real. A melhora da gestão pela gestão não costuma ser incentivo suficiente para mudanças”.
Uma parceria que vem dando certo no Brasil, no modelo do clube-empresa, é o Bragantino, que está sob a gestão da empresa austríaca Red Bull desde abril de 2019, quando se tornou RB Bragantino. De lá pra cá, a equipe do interior paulista conseguiu o acesso da Série B para a Série A do Campeonato Brasileiro. Além disso, na atual edição do Brasileirão, o Massa Bruta está disputando vaga na Libertadores do ano que vem.
O executivo ainda defende que o maior desafio dos clubes no ano que vem será a transição para o modelo empresarial: “Clubes se organizando para virar empresa [o maior desafio]. Na verdade, a resposta deveria ser clubes se organizando para modernizar suas gestões, mas, infelizmente, o modelo associativo não está ajudando nesse sentido. Então, precisam pensar em se transformar em empresa, pois dessa forma podem se organizar com algum objetivo real. A melhora da gestão pela gestão não costuma ser incentivo suficiente para mudanças”.
Uma parceria que vem dando certo no Brasil, no modelo do clube-empresa, é o Bragantino, que está sob a gestão da empresa austríaca Red Bull desde abril de 2019, quando se tornou RB Bragantino. De lá pra cá, a equipe do interior paulista conseguiu o acesso da Série B para a Série A do Campeonato Brasileiro. Além disso, na atual edição do Brasileirão, o Massa Bruta está disputando vaga na Libertadores do ano que vem.
E não para por aí, já que o Bragantino decidirá a final da Copa Sul-Americana, que será disputada contra o Atlético-PR no próximo sábado (20) em Montevidéu (Uruguai). Apresentando resultados positivos, Ximenes aprova o modelo de gestão adotado pelo time de São Paulo: “Sem dúvida. Entretanto, é importante destacar que o Bragantino não é uma SAF [Sociedade Anônima do Futebol], apesar de ser clube-empresa. Se quiser pode se transformar, como a nova lei permite, chamado de clube-originário. O Bragantino é uma demonstração clara de estabilidade, pensamento em médio/longo prazo e gestão séria”.
Já Grafietti afirma que o Massa Bruta não pode servir de exemplo para outros clubes: “O Bragantino é um caso excepcional, e de difícil imitação. É um modelo em que o mais importante é a exposição da marca, e parte relevante dos custos é coberta com recursos do acionista. Não dá nem para usar como exemplo de modelo de gestão, pois é pouco transparente e tem uma estrutura pouco difundida”.
Contratações em 2022
Nos últimos anos, Flamengo e Palmeiras formaram elencos de maior investimento, assim como Atlético-MG e Corinthians fizeram este ano. Segundo Grafietti, no ano que vem clubes mais organizados deverão formar equipes mais audaciosas. “Depende muito de clube para clube, mas para os que estão mais equilibrados sim. Os que têm menos dívidas, ou que estão com elas equacionadas, terão mais dinheiro, e isso fará enorme diferença na competitividade”, defende.
Via / Agência Brasil
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