Imagem: Gilvan de Souza/Flamengo
A absolvição do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, no caso de fraude ligada a apostas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na última quinta-feira (13) gerou intensa polêmica. Apesar da reversão da pena de suspensão de 12 jogos, o debate sobre a ética no futebol e a postura do clube carioca continua em alta.
Originalmente, Bruno Henrique havia sido condenado a 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil pela Primeira Comissão Disciplinar por supostamente forçar um cartão amarelo em uma partida do Campeonato Brasileiro de 2023, beneficiando apostadores. No julgamento do recurso, a pena de suspensão foi revertida e ele foi multado em R$ 100 mil, sendo enquadrado no Artigo 191, III (descumprimento de regulamentos).
A POLÊMICA E AS CRÍTICAS AO CLUBE
A tese central da matéria original, levantada por especialistas em Direito Desportivo e jornalistas, é que a atitude do Flamengo no decorrer do processo foi mais lamentável do que a própria decisão do STJD.
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Suspeita de "Camisa Pesada": Auditores do STJD e comentaristas esportivos levantaram a dúvida se o "peso da camisa" do Flamengo influenciou a decisão, que foi dividida, terminando em absolvição da conduta de fraude.
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Posicionamento do Clube: O Flamengo teria mantido uma postura de blindagem do jogador e pressão nos bastidores, o que, para críticos, ignora a gravidade da suspeita de envolvimento em esquemas de manipulação que minam a credibilidade do esporte.
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Comparação com Outros Casos: A decisão do STJD foi colocada em contraste com a punição de 360 dias imposta a outros atletas em casos similares, como o de Alef Manga, gerando questionamentos sobre a equidade dos julgamentos.
O entendimento é que, ao absolver o jogador da suspensão por fraude ligada a apostas, o STJD deixou uma "mensagem ruim" para os clubes, mas a falta de uma atitude mais transparente e enérgica por parte do Flamengo diante da denúncia seria o ponto mais criticável.
Via: CNN BRASIL
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