ALERTA GERAL: ADAPAR REFORÇA VIGILÂNCIA E IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO CONTRA RAIVA NO CAMPO PARANAENSE

ALERTA GERAL: ADAPAR REFORÇA VIGILÂNCIA E IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO CONTRA RAIVA NO CAMPO PARANAENSE

Imagem: Adapar

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) intensificou as ações de vigilância e prevenção da raiva em todo o estado. O alerta foi reacendido após a confirmação da morte de um bezerro infectado no município de Ortigueira, nos Campos Gerais.

Considerada uma das zoonoses mais perigosas, a raiva representa um grave risco tanto para a saúde pública quanto para a economia agropecuária paranaense, sendo letal para animais e humanos.

VACINAÇÃO É A ÚNICA DEFESA

O vírus da raiva é transmitido principalmente pelo morcego hematófago. O ciclo se inicia com a mordida do morcego no animal para se alimentar de sangue, e a doença pode se espalhar para outros animais e humanos por contato.

Segundo Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, a vacina antirrábica é a única defesa eficaz e a principal barreira contra o surto:

“É uma vacina de baixo custo, pode ser aplicada pelo próprio produtor e deve ser dada anualmente. Isso precisa ser feito de maneira preventiva, porque depois que o animal já apresenta sinais clínicos não adianta mais”, salienta.

 MUNICÍPIOS COM OBRIGATORIEDADE DE VACINAR

Pela Portaria nº 368/2025 da Adapar, 30 municípios no Paraná têm a vacinação obrigatória contra a raiva em herbívoros domésticos com idade a partir de três meses (incluindo búfalos, cavalos, bois, asnos, mulas, ovelhas e cabras).

Entre os municípios com obrigatoriedade estão: Guaraniaçu, Boa Vista da Aparecida, Cascavel, Foz do Iguaçu, Matelândia, São Miguel do Iguaçu, Quedas do Iguaçu e outros da região Oeste e Sudoeste.

COMO AGIR EM CASO DE SUSPEITA

O Paraná é pioneiro no uso de técnica molecular para diagnóstico de raiva em herbívoros, conseguindo resultados em menos de 24 horas. No entanto, o sucesso do controle depende da conscientização do pecuarista.

O produtor deve comunicar a Adapar imediatamente sempre que os animais apresentarem sinais neurológicos como:

  • Isolamento;

  • Andar cambaleante;

  • Perda de apetite;

  • Algum tipo de paralisia;

  • Salivação abundante.

Em 2025, a Adapar já investigou mais de 400 casos, com 218 confirmações da doença em herbívoros, o que reforça a urgência na imunização preventiva.

Via: Governo do Paraná

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