Argentina demonstra “progresso impressionante” na economia, diz FMI.

Argentina demonstra “progresso impressionante” na economia, diz FMI.

Imagem / Poder360.

A diretora do Departamento de Comunicações do FMI (Fundo Monetário Internacional), Julie Kozack, elogiou o “progresso impressionante” do plano de estabilização econômica adotado pelo presidente Javier Milei na Argentina, o qual caracterizou como “ambicioso”.

Em fala a jornalistas na 5ª feira (4.abr.2024), Kozack disse que, sob o governo de Milei, a inflação está diminuindo a um ritmo mais rápido do que o esperado pela instituição financeira. Destacou, porém, a importância de continuar a “melhorar a qualidade” do ajuste fiscal e adaptar também a política monetária durante essa transição.

“O progresso até agora tem sido impressionante, com superavits fiscais registrados em janeiro e fevereiro pela 1ª vez em mais de uma década, reconstrução das reservas internacionais, queda da inflação mais rápida do que o previsto e melhorias contínuas nos indicadores de mercado”, declarou Kozack.

A diretora ressalta que o plano de Milei para recuperar a estabilidade econômica prioriza a criação de uma base fiscal sólida, eliminando qualquer financiamento do governo pelo Banco Central. Além disso, o plano inclui políticas para diminuir a inflação, aumentar as reservas e resolver questões como “distorções e outros obstáculos de longo prazo ao crescimento”.

Mas na avaliação do Fundo, apesar do progresso observado, é importante focar na construção de apoio social e político para assegurar que as reformas sejam duradouras e eficazes.

“Nosso objetivo continua sendo apoiar os esforços das autoridades para restaurar a estabilidade macroeconômica e estabelecer as bases para um crescimento próspero e inclusivo na Argentina”, afirmou. Para a representante da instituição, a inflação estar caindo mais rapidamente do que o previsto é um indicador “muito positivo nesse sentido”.

Segundo dados do Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos), a inflação mensal da Argentina fechou fevereiro em 13,2%. Representa desaceleração referente a janeiro, quando atingiu 20,6%.

Comunicações (24,7%), transportes (21,6%) e habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (20,2%) foram os setores que tiveram maior variação mensal.

Via / Poder 360

 

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