Fotógrafa de MG registra bebê empelicado em imagens incríveis; confira

Fotógrafa de MG registra bebê empelicado em imagens incríveis; confira

Imagem / Paula Beltrão/paulabeltrao_photography.

O parto ocorreu por meio de uma cesárea no dia 9 de abril. Na ocasião, a mãe deu à luz gêmeos, no entanto, a bolsa de um dos bebês rompeu antes do nascimento. "Ela queria muito viver a experiência de conexão e respeito com a forma que seus bebês poderiam ser recebidos e a equipe integrada a sua história proporcionou este desfecho tão lindo", relata a profissional à CRESCER

Durante o parto, Paula conta que havia uma música de fundo e uma iluminação reduzida. "A retirada [dos bebês] do útero foi lenta e carinhosa. O bebê foi, juntamente com a médica se mexendo e parecia entender que estava nascendo. Foi mexendo a cabecinha, os bracinhos e em um dos movimentos, já fora do útero, a bolsa rompeu e ele abriu os olhinhos e pareceu estar espreguiçando", lembra Paula. "Chorou baixinho e depois da primeira avaliação médica foi para o colo da mãe e do pai", completou ela. 

Para a fotógrafa, viver esse momento foi uma experiência única: "Foi incrivelmente lindo ver o seu nascer e entender, através das imagens, a fisiologia perfeita do nosso corpo que durante semanas protege e faz aquele serzinho se desenvolver e nascer", finaliza ela. 

Na maioria dos casos, o saco amniótico, também conhecido como bolsa, se rompe durante o trabalho de parto, pouco depois de a mulher sentir as primeiras contrações. Porém, em algumas situações raras, isso não acontece e o bebê nasce ainda envolto pela fina, mas resistente membrana que o manteve imerso em líquido amniótico durante os nove meses de gestação. Os partos que ocorrem dessa maneira são conhecidos como empelicados e estima-se que aconteçam 1 vez a cada 80 mil nascimentos.

Segundo a ginecologista e obstetra Paola Fasano, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, os médicos ainda não sabem explicar o porquê esse tipo de parto ocorre, mas ele não traz nenhum risco, nem para a mãe nem para o filho. Muito pelo contrário, tanto a bolsa quanto o líquido amniótico protegem o bebê das contrações muito fortes do útero, diminuindo os riscos de traumas por meio do canal vaginal.

Os partos empelicados podem ocorrer também durante cesáreas e são desejados pelos médicos quando a mãe tem alguma doença infecciosa, como HIV, pois o saco amniótico impede o contato direto do bebê com o sangue materno. Em diversas culturas e relatos que vêm desde os tempos medievais, nascer dentro do saco amniótico é considerado um sinal de boa sorte para o bebê.

Via / revistacrescer.globo.com

 

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