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O segundo semestre é marcado por inúmeras datas comemorativas relevantes para o varejo, entre elas o Dia das Crianças. Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a data, em 2022, movimentará R$13,68 bilhões, valor muito superior ao ano anterior, no qual gerou apenas R$10,93 bilhões de receita.
O levantamento também apresentou que 73% dos consumidores entrevistados pretendem ir às compras para presentear as crianças. Entre os itens que devem ser mais consumidos, destacam-se: eletrônicos, brinquedos, vestuários e calçados. Outro dado relevante é a forma escolhida para os pagamentos, no qual 79% irão pagar à vista e 43% parcelado.
Segundo Marcelo Reis, especialista em gestão empresarial e diretor executivo da MR16, esse crescimento na arrecadação se dá pelo desejo em celebrar com os pequenos essa data, após dois anos intensos de pandemia. “Com o final da Covid-19, temos o retorno do público às lojas físicas e, geralmente, as crianças gostam de ir até lá e escolher os seus presentes. Com isso, os lojistas devem aproveitar o momento para fazer promoções e impulsionar as vendas”.
A data é a última celebração antes do Natal, com isso, serve como um panorama em relação ao consumo no restante do semestre e fornece as primeiras impressões de como poderão ser as vendas de fim de ano. “Cria-se uma expectativa de vendas, como se fosse um termômetro e, de acordo com as vendas do Dia das Crianças, podem se preparar para as próximas datas com estratégias e expectativas mais assertivas”, pontua o especialista.
Apesar das perspectivas, o especialista afirma que o consumo consciente precisa caminhar lado a lado com o desejo de presentear os pequenos. “O ideal é fazer uma previsão de gastos para os próximos meses, separar o valor que poderá ser gasto com os presentes e, se possível, investir em pagamentos à vista, pois é a forma mais eficaz de controlar as despesas e preservar as dívidas para o futuro. Além disso, busque pesquisar e comprar com antecedência, pois quanto mais perto da data, mais caro os produtos poderão estar”, finaliza Marcelo.
Via / Massa News
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