ECONOMIA: Inflação fica em 0,61% em abril, puxada por alta nos remédios.

ECONOMIA:  Inflação fica em 0,61% em abril, puxada por alta nos remédios.

Imagem / iStock.

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, ficou em 0,61% em abril. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em março, o índice ficou em 0,71%.

O que dizem os dados?

Inflação em 12 meses ficou em 4,18%. A taxa representa uma desaceleração frente aos 4,65% observados em 12 meses até março e é a menor desde outubro de 2020, quando estava em 3,92%. No ano, a taxa acumulada é de 2,72%. A meta para a inflação este ano é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O resultado de abril foi pressionado pela alta do preço dos remédios. Segundo o IBGE, os medicamentos tiveram aumento de 3,55% e contribuíram 0,12 pontos percentuais no índice do mês. No final de março, o governo federal autorizou reajuste de até 5,6% no preço dos remédios.

Outra pressão veio da alta dos planos de saúde, que subiram 1,2%. "Houve incorporação das frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2022 a 2023", diz o analista da pesquisa, André Almeida. Os planos de saúde individuais e familiares vão ficar mais caros a partir dos próximos meses. A expectativa do setor é de que o aumento seja de 10% a 12%.

Os itens de higiene pessoal, por sua vez, apresentaram desaceleração. A alta passou de 0,76% em março para 0,56% em abril, influenciada, principalmente, por perfumes (-1,09%).

Veja a inflação em abril para cada um dos grupos pesquisados:

Saúde e cuidados pessoais: 1,49%.

Vestuário: 0,79%.

Alimentação e bebidas: 0,71%.

Transportes: 0,56%.

Habitação: 0,48%

Despesas pessoais: 0,18%

Artigos de residência: 0,17%

Educação: 0,09%

Comunicação: 0,08%.

Alimentos ficaram mais caros.

O item do subgrupo de alimentação e bebidas teve alta de 0,73%, após ter registrado deflação de 0,14% e março.

Também impactaram o grupo de alimentos os preços do tomate (10,64%), do leite longa vida (4,96%) e do queijo (1,97%). Entre as quedas se destacaram a cebola (-7,01%) e o óleo de soja (-4,44%).

A inflação no grupo de Transportes desacelerou para uma alta de 0,56%, contribuindo com 0,12 p.p. para o índice de abril. Em março, a variação havia sido de 2,11%. "Contribuíram para esse resultado a queda de 0,44% dos combustíveis, que tinham registrado alta de 7,01% em março", afirma Almeida.

O etanol (0,92%) subiu no mês. Em direção oposta, óleo diesel (-2,25%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,52%) tiveram queda nos preços.

Como se calcula o IPCA?

O índice é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, residentes em áreas urbanas.

Entre as categorias consideradas para mapear o aumento, diminuição ou estabilidade geral nos preços, estão os custos com alimentação e bebidas, habitação, saúde, transportes, educação, entre outros.

Via / uol.com.br

 

 

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