Imagem / SESA.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta terça-feira (9) representantes do Banco Mundial para discutir projetos e ações do Paraná Eficiente, iniciativa firmada pela entidade, além do governo estadual, que tem como objetivo inovar e modernizar a gestão pública.
Entre os principais pontos definidos estão o custeio de despesas retroativas com a abertura de leitos hospitalares de Covid-19, a integração de sistemas digitais de gestão em saúde e do Samu, além da transformação de 40 Hospitais de Pequeno Porte (HPP) em Unidades de Cuidado Multiprofissionais.
Hoje, os investimentos provenientes da parceria para a saúde estão previstos em cerca de U$ 86 milhões que devem ser distribuídos ao longo de 5 anos.
"Essa é uma grande parceria, que mostra a capacidade e o protagonismo do Paraná”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Com a pandemia, foi preciso remodelar muitas de nossas ações não somente para salvar vidas, mas para garantir que no futuro o Estado teria condições de sanar quaisquer dificuldades provenientes da Covid-19, e estes recursos nos permitem avançar ainda mais nessa direção".
Segundo o diretor de Unidades Próprias da Sesa, Guilherme Graziani, para fortalecer a estratégia digital na área da saúde a ideia é criar um sistema de informação gerencial que possa, a partir de um compilado de dados, permitir um monitoramento mais robusto das unidades do Estado, além de aumentar a produtividade e garantir maior apoio à decisão gerencial. Para isto, o valor empenhado deve ser de U$ 7,3 milhões.
"A modernização provocada por esse sistema terá um impacto maciço, que irá nos auxiliar a automatizar processos e expandir o monitoramento de fatores importantes, como ocupação de leitos ou gestão de ambulâncias, no caso do Samu. Será uma verdadeira transformação na capacidade de absorção e aplicação de dados pelo Estado", avaliou.
Já em relação à transformação dos Hospitais de Pequeno Porte em Unidades de Cuidado Multiprofissionais, serão U$ 49,2 milhões, visando melhorar a coordenação da atenção em saúde, com foco no atendimento de condições crônicas, incluindo pessoas idosas ou sequeladas de Covid-19.
Neste ano, a expectativa é que ao menos dois hospitais façam parte do projeto-piloto. “As Unidades de Cuidado Multiprofissionais terão um papel renovador na saúde do Estado, auxiliando no acesso aos serviços de saúde e promovendo uma verdadeira e benéfica mudança nos Hospitais de Pequeno Porte”, acrescentou Graziani.
Originalmente proposto em 2019, o Paraná Eficiente passou por grandes transformações causadas pela pandemia, o que criou a necessidade de adaptá-lo, priorizando, sobretudo, o atendimento para a saúde e a retomada de crescimento num cenário pós-pandêmico.
“O Banco Mundial tem tido uma relação de parceria muito profunda com o Paraná, que apenas se fortaleceu ao longo dos anos. As ações discutidas para a área da saúde são as de maior peso no Projeto Paraná Eficiente e esse diálogo direto com a Sesa nos permite compreender e auxiliar o Estado naquilo que for necessário”, afirmou a oficial sênior do Banco Mundial, Daniela Pena de Lima, que visita diversas órgãos do Estado ao longo dessa semana.
Via / AEN
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