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Na terça-feira (16) ocorrerá o júri do policial militar A. H. M. dos S. pela tentativa de morte do jovem que tem deficiência mental, Isaac Valim.
Os fatos foram registrados em 8 de maio de 2018 no interior do município de Lindoeste. O caso ganhou ampla repercussão, pois a cena do crime teria sido fraudada, considerando que os policiais teriam plantado uma arma de fogo nas mãos de Isaac Valim. Até aquele momento, os PMs não sabiam que ele era deficiente mental.
Os policiais chegaram a prender Isaac mesmo alvejado por disparos de calibre 12. Ele foi levado para o hospital onde ficou algemado.
Posteriormente o juiz da Comarca foi checar a situação e concedeu a liberdade para Issac, porque se verificou sua deficiência e dificilmente teria agido da forma narrada pelos policiais.
Ao longo das apurações foram descobertas inúmeras conversas trocadas entre os policiais para "arredondar" a ocorrência, mantendo a acusação de que atiraram em razão de Isaac estar armado, argumento que acabou não se sustentando em primeira e segunda instância de jurisdição. Agora será submetida à análise do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Cascavel no dia 16 de novembro a partir das 9h.
A assistência de acusação que acompanha a família do jovem Isaac e a família do rapaz afirmam esperar que, além da condenação, ocorra a perda da função do PM.
Os outros 2 policiais acusados de fraude processual por terem plantado a arma aceitaram a suspensão condicional do processo, pois não foram denunciados. Para a assistência de acusação, isso já demonstraria “que não são inocentes, haja vista, que se fossem lutariam até o fim para provar isto”.
Via / Portal24H.
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