Imagem / G1.
Everson Cilian, de 54 anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri a 21 anos de prisão pela morte da enteada dele, Andréa Rosa de Lorena, crime que aconteceu em 2007 em Campina Grande do Sul, onde o julgamento foi realizado nesta quarta-feira (5).
Everson foi condenado por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, asfixia e mediante surpresa. O júri popular, que chegou a ser adiado duas vezes, durou aproximadamente 11 horas, e terminou perto das 20h30.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Everson cometeu o crime junto com a então esposa, Tânia Melo Becker de Lorena, mãe de Andréa. Ela foi presa em maio de 2024, após 17 anos foragida.
Everson foi condenado por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, asfixia e mediante surpresa. O júri popular, que chegou a ser adiado duas vezes, durou aproximadamente 11 horas, e terminou perto das 20h30.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Everson cometeu o crime junto com a então esposa, Tânia Melo Becker de Lorena, mãe de Andréa. Ela foi presa em maio de 2024, após 17 anos foragida.
A defesa de Everson considerou o resultado do julgamento como injusto, e disse que vai recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Tânia foi presa em 11 de maio em Marilândia do Sul, no norte do Paraná, após 17 anos foragida.
A prisão de Tânia aconteceu dois dias depois do programa Linha Direta, da TV Globo, exibir o caso e incentivar denúncias contra ela.
Everson também ficou por anos foragido até ser preso em 2023, em Apucarana, também na região norte do estado.
O caso
Andréa de Lorena foi morta em 12 de fevereiro de 2007, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela deixou dois filhos: um menino e uma menina.
Conforme a denúncia, após um almoço de família na casa da vítima, os acusados usaram um fio elétrico para enforcar Andréa até ela parar de respirar.
Depois, colocaram o corpo dela embaixo da cama, que só foi localizado dois dias após a morte.
Segundo o MP apurou, antes do crime, Tânia e Everson pediam a guarda da criança na Justiça depois de passarem um tempo cuidando do menino enquanto a mãe se recuperava de um acidente de motocicleta.
No processo que investigou o caso, para tornar os dois réus pela morte, a Justiça considerou declarações de testemunhas que acompanhavam a disputa de Tânia pela guarda do filho de Andréa.
Um dos depoimentos no processo é o do pai da vítima, ex-marido de Tânia. Ele relatou que soube de ameaças da ex-esposa à filha.
Relatou, também, que quando Tânia cuidava da criança, Andréa e o então marido, Juliano Saldanha, precisaram pegar a criança à força. O homem, apesar de não ser pai biológico do menino, ajudou a esposa a reaver o filho, de acordo com o processo.
Quando Tânia foi presa, a advogada de Juliano, Taís de Sá, afirmou que ele recebeu a notícia com alívio.
Via / G1
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