POLICIAL: Criminosos que lesavam clientes da Caixa são alvos de operação da PF.

POLICIAL: Criminosos que lesavam clientes da Caixa são alvos de operação da PF.

Imagem Assessoria

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (27) a Operação Derelicta, cujo objetivo é desmantelar uma organização criminosa que lesava clientes da Caixa Econômica Federal utilizando dispositivos em terminais de autoatendimento.

Cerca de 18 policiais federais estão cumprindo quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Sarandi e Maringá, interior do Paraná. Durante as investigações verificou-se que o grupo criminoso adulterava caixas eletrônicos para reter os cartões magnéticos de clientes, que eram posteriormente resgatados pelos criminosos.

Após conseguirem os cartões magnéticos, o grupo utilizava recursos de engenharia social para induzir os correntistas a fornecerem suas senhas bancárias, quando então realizavam vários saques e transferências de valores, fraudulentamente.

"Os clientes ao utilizar os terminais tinham o cartão retido e imediatamente visualizavam adesivo com um número 0800 também falso criado pela organização para receber as chamadas dos clientes que tinham os cartões retidos nos terminais. Integrantes da organização atendiam as ligações e por meio de interação social com os clientes obtinham os dados pessoais dos mesmos, inclusive senhas de suas contas bancárias. Os clientes eram então orientados a retornarem as residências dizendo que podiam retornar a agência no próximo dia últil subsequente para receber o cartão de volta", afirmou o delegado Thiago Garcia Amorim.

A operação recebeu o nome de "Derelicta" em virtude de alguns documentos e anotações abandonados nos locais dos crimes e que permitiram identificar os principais envolvidos no esquema criminoso. "Derelicta" é um termo em latim que significa "abandonado".

Os investigados responderão pelos crimes de furto qualificado e formação de organização criminosa, cujas penas máximas somadas atingem 16 anos de reclusão.

BANCO 

A CAIXA informou por meio de nota que está cooperando com a investigação da Polícia Federal. E ainda que a movimentação nas contas que não são reconhecidas pelo cliente podem ser contestadas em uma das agências do banco. 

Via / Assessoria

 

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