Boi gordo: estabilidade com percepção de alta na arroba a qualquer momento.

Boi gordo: estabilidade com percepção de alta na arroba a qualquer momento.

Imagem / Divulgação.

No mercado paulista do boi gordo, o “boi-China” e o animal “comum” (sem prêmio-exportação, destinado ao consumo interno) estão estáveis há seis dias úteis, segundo informações desta terça-feira, 3, da Scot Consultoria.

Para as fêmeas gordas, acrescenta a Scot, são sete dias úteis de estabilidade nas praças de São Paulo.

“O volume de negócios está menor em relação à semana anterior”, afirmam os analistas da Scot, que acrescentam: “Com o avanço da entressafra, a oferta de bovinos terminados em pasto está mais cadenciada”.

No entanto, continua a Scot, a saída da boiada terminada do primeiro giro do confinamento, além da oferta de bovinos provenientes de sistemas de semi-confinamento, têm permitido uma escala de abate confortável para as indústrias frigoríficas, que conseguem, assim, ditar a estabilidade nos preços da arroba.

Dessa forma, o boi gordo paulista segue apregoado em R$ 220/@, enquanto a vaca e a novilhas gordas são negociadas por R$ 195/@ e R$ 212/@, respectivamente, segundo apuração da Scot.

Por sua vez, o “boi-China” (base SP) está cotado em R$ 225/@, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a Scot.

De acordo com os analistas da Agrifatto, com a redução na oferta de animais oriundos de pastagem, a cotação do boi gordo iniciou julho/24 de maneira firme.

Na terça-feira (2/7), Estados que antes estavam resistentes aos avanços dos preços tiveram altas, segundo a consultoria.

Foi o caso de Goiás, onde o boi gordo avançou 0,64% no comparativo diário, para R$ 208,57/@. Mato Grosso seguiu a mesma tendência, com a arroba progredindo 0,33%, fechando a terça-feira em R$ 207,31/@.

Porém, diz a Agrifatto, em grande parte do País, as escalas de abate permanecem em um nível confortável para as indústrias, se mantendo em 10 dias, na média nacional.

Na visão da consultoria, os frigoríficos têm agido de forma cautelosa, comprando apenas o necessário para controlar as programações de abate. “Essa postura conservadora reflete a tentativa de equilibrar a oferta e a demanda, evitando situações que possam pressionar ainda mais os preços para cima”, justifica a Agrifatto.

Por outro lado, continua a consultoria, alguns fatores econômicos têm contribuído para variações positivas nas cotações do animal terminado, como o pagamento dos salários relativos ao mês de junho, o que eleva o poder de compra dos consumidores, além do câmbio favorável, que impulsiona o crescimento das exportações de carne bovina, tanto in natura quanto industrializada.

“Esses fatos têm pressionado os preços do boi gordo para cima, uma situação que pode se manter ao longo de julho e, pelo menos, durante a primeira quinzena de agosto”, acreditam os analistas da Agrifatto.

No mercado futuro, o pregão de terça-feira (2/7) na B3 foi de correções técnicas. O contrato com vencimento para julho/24 fechou a R$ 243,25/@, com ligeira valorização de 0,11% no comparativo diário. Por sua vez, o contrato futuro para outubro/24 encerrou o pregão cotado a R$ 245,55, com recuo diário de 0,12%.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quarta-feira (3/7):

São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$212,00. Escalas de abates de doze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$217,00 a arroba. O “boi China”, R$217,00. Média de R$217,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$206,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$208,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de onze dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$208,00. Média de R$204,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias;

Pará — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$ 208,00. Média de R$204,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de catorze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dia;

Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$165,00. Novilha a R$170,00. Escalas de abate de catorze dias;

Maranhão — O boi vale R$195,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de onze dias;

Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dia.

Via / Portal DBO

 

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