Buscando ampliar e fortalecer a participação feminina nas decisões do agronegócio paranaense FAEP cria Comissão Estadual de Mulheres

Buscando ampliar e fortalecer a participação feminina nas decisões do agronegócio paranaense FAEP cria Comissão Estadual de Mulheres

As mulheres são a maioria da população brasileira. No entanto, sua participação nas instâncias superiores de decisão fica muito longe desta proporção. Basta olharmos para o Congresso Nacional, para os comandos dos Estados, municípios e até para o dia-a-dia nas associações, sindicatos e cooperativas para notar que as mulheres precisam ocupar os espaços de forma mais proporcional.

O Sistema FAEP/SENAR-PR trabalha com essa questão há mais de dez anos, de forma direta, com iniciativas para formação de lideranças femininas no campo. Agora, terá um colegiado específico para atuar neste sentido. Durante a Assembleia Geral da FAEP, realizada no dia 25 de janeiro, a Comissão Estadual de Mulheres passa a fazer parte das instâncias de discussão dos produtores paranaenses, a exemplo de outras comissões da Federação, como de Avicultura e de Meio Ambiente.

“Decidimos criar essa comissão como um instrumento de fortalecimento à representatividade feminina. Vamos apoiar os grupos de mulheres que já existem nos sindicatos rurais e incentivar a criação de novos. Assim, juntos, vamos criar um movimento para que as nossas produtoras sejam mais respeitadas e valorizadas”, apontou o presidente da FAEP, Ágide Meneguette.

A presidente do Sindicato Rural de Teixeira Soares, Lisiane Rocha Czech, será a primeira a presidir a Comissão Estadual das Mulheres. “Mais do que tudo, quero convidar outras produtoras do Paraná para que participem conosco desta jornada para fortalecer a causa das mulheres e do Sistema FAEP/SENAR-PR”, afirmou.

Algumas representantes femininas no campo já aderiram à iniciativa, como a produtora Marli Scheifer Camargo, de Ipiranga, na região dos Campos Gerais, que acredita no associativismo como caminho para a representatividade. “Participo ativamente do sindicato por acreditar que ele é nossa força política”, diz.

A produtora Ana Cristina Versari, de Maringá, na região Norte do Estado, também tem boas expectativas em relação à nova comissão. “Com a organização do sistema sindical ocorre o fortalecimento, a união, a interação, a troca de experiências e a obtenção de conhecimento, sem falar da nossa representatividade frente às nossas classes políticas”, observa.

 

Fonte: Federação da Agricultura do Estado do Paraná - FAEP