A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse nesta terça-feira (6) que as iniciativas estaduais para promover os bioinsumos são fundamentais para aumentar a oferta desse tipo de produtos no Brasil. A ministra participou da live “A Tecnologia em Prol da Sustentabilidade”, promovida pelo sistema Faeg.
Ela comentou o exemplo de Goiás, que já apresentou uma proposta para estabelecer um programa estadual com o objetivo de ampliar o uso de insumos biológicos no estado, desenvolvendo alternativas de produção agrícola e pecuária economicamente viáveis e ecologicamente sustentáveis.
“Já avançamos muito, mas podemos ir além com o empenho dos estados, seguindo o exemplo de Goiás. Fico feliz em ver uma proposta pioneira e arrojada. Um regramento e guia que promoverá um acompanhamento profissional, com protocolos para produção, capacitação e treinamentos, aumentando a eficiência, a qualidade, a segurança e a sustentabilidade no uso de bioinsumos”, destacou Tereza Cristina.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse que os bioinsumos podem ser alternativas para complementar as ferramentas já utilizadas pela agropecuária brasileira. “Pelo volume de produção que temos, os bioinsumos são importantes para que possamos trabalhar com essa tecnologia em prol da sustentabilidade, em um mercado cada vez mais exigente. Aqui em Goiás já estamos dedicados a expandir essa técnica e promover uma produção sustentável em nosso estado, e com certeza seremos seguidos por outros estados”, disse.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, explicou que a proposta de um programa estadual, encaminhada à Assembleia Legislativa do estado, foi baseada no Programa Nacional de Bioinsumos, lançado pelo Mapa em 2020.
O uso de bioinsumos cresce globalmente em uma taxa de 15% ao ano e no Brasil o mercado nacional já apresenta taxas de 28% de crescimento em bioinsumos no segmento de proteção de plantas. Em 2020, foram registrados 95 produtos fitossanitários de base biológica registrados. “Com isso, já temos mais de 400 produtos biológicos de baixo impacto disponíveis para os agricultores”, destacou a ministra.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA