CATANDUVAS: Julgamento da execução de psicóloga é remarcado para dezembro

CATANDUVAS: Julgamento da execução de psicóloga é remarcado para dezembro

Foi reagendando para o dia 13 de dezembro deste ano, a partir das 9h, na Justiça Federal em Curitiba o reinicio do julgamento dos acusados pela execução da psicóloga Melissa Almeida Araújo (foto). Melissa era do Presídio Federal de Catanduvas e foi brutalmente assassinada com tiros de fuzil na porta de casa em maio de 2017. Na época, as investigações da Polícia Federal revelaram que sua morte havia sido planejada e executada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) como forma de represália e enfrentamento ao sistema federal prisional e ao regime adotado dentro dos presídios federais.  

O caso já deveria ter sido julgado no fim do mês passado, mas em 28 de agosto passado, após uma semana do júri, o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba anulou o julgamento dos acusados.

A magistrada que conduzia o Tribunal do Júri dissolveu o Conselho de Sentença depois que documentos foram apresentados nos debates sem que tivessem sido juntados com o prazo de antecedência previsto, e as defesas não tiveram conhecimento no prazo legal. Por conta disso, e contaminação do Conselho de Sentença a magistrada decidiu declarar nula a sessão plenária.

O julgamento do Tribunal do Júri havia iniciado na segunda-feira (23) e foi anulado no sábado, após seis dias de sessões. Já tinham sido ouvidas 14 testemunhas de acusação, 6 de defesa e 2 testemunhas do juízo, totalizando 22 pessoas. Somente a acusada Andressa Silva dos Santos estava presente, os demais prestaram depoimento de forma virtual dos presídios onde se encontram.

Os condenados são acusados de agir no interesse da maior facção criminosa que atua em todo território nacional, motivados pelo propósito de vingança a funcionários e autoridades do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e pela ideia de intimidação de toda a categoria de agentes penitenciários federais.

A psicóloga teve sua rotina monitorada por pelo menos 40 dias e foi considerada um alvo de “fácil alcance”. O marido, que é policial civil e estava junto no momento do crime, chegou a trocar tiros com os criminosos e ficou ferido. O filho do casal, nada sofreu.

Via / Portal 24h

Foto: Aílton Santos/Arquivo

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Edson da Cunha

Edson da Cunha

Bacharel em Direito pela UNIVEL - Universidade de Cascavel, radialista comunicador e apresentador na emissora de Rádio Viola 98,1FM de Guaraniaçu.