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Devido a alguns casos de Raiva nos municípios vizinhos a Guaraniaçu, como Ibema e Catanduvas registrados nos últimos dias, o IDR - Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR, promoveram nesta quarta-feira (29), por volta das 14h30min, nas dependências do Auditório do Sindicato Rural Patronal, importante palestra direcionada aos produtores rurais, para os cuidados e proteção dos seus rebanhos.
A palestra foi ministrada pelo médico veterinário da ADAPAR, Rodrigo Barcellos e contou com o apoio do representante do escritório local do IDR, Márcio Ramos.
RAIVA
A raiva é uma doença grave e fatal, causada por um vírus que ataca o sistema nervoso. Todos os animais mamíferos podem pegar raiva, inclusive os seres humanos.
TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre através da mordedura, arranhadura ou lambedura de um animal contaminado com o vírus da raiva.
CONTROLE
O controle da doença é feito através do uso da pasta vampiricida. O produtor pode e deve fazer o uso da pasta, ao redor das mordeduras de morcegos nos animais que forem agredidos em sua propriedade.
Outra forma de controle é através da captura estratégica de morcegos hematófagos, que é feita somente pelos servidores da ADAPAR, que são treinados e vacinados contra a raiva.
SINAIS:
Nos animais de produção os principais sinais clínicos são:
- Isolamento do rebanho;
- Engasgos e salivação abundante;
- Dificuldade para andar e queda;
- Paralisia dos membros posteriores;
- Movimentos de pedalagem;
- Morte.
PREVENÇÃO:
Vacinar os animais de criação a partir dos 3 meses de idade e fazer um reforço (aplicar mais uma dose) após 30 dias;
Depois, revacinar todos os anos.
DIAGNÓSTICO:
É realizado o exame de uma amostra colhida do cérebro do animal morto suspeito de estar com raiva.
Essa colheita é feita pelos técnicos ou veterinários da ADAPAR, que enviam o material para o Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti (CDME), o laboratório de referência da ADAPAR, para confirmar o diagnóstico.
É importante que o animal morra da doença e não seja sacrificado, pois pode gerar um resultado falso negativo.
O exame é gratuito e o resultado sai rápido.
ATENÇÃO:
Qualquer espécie de morcego, desde que contaminada com o vírus da raiva pode transmitir a doença.
Evite tocar em morcegos ou animais suspeitos de raiva. Sempre que houver contato, procure imediatamente uma Unidade de Saúde de seu município.
COLABORE COM A ADAPAR
Caso saiba de possíveis abrigos de morcegos hematófagos, presença de animais com sinais nervosos ou mordeduras em sua propriedade, entre em contato com a ADAPAR.
Redação
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