Relativamente nova no Brasil as constelações sistêmicas familiares foram criadas pelo alemão Bert Hellinger, escritor, pedagogo e psicoterapeuta, que por 16 anos viveu como missionário em uma tribo de zulus na África do Sul como professor e sacerdote, Bert desde então começou observar a forma de vida dos zulus em relação a família e suas relações.
Bert percebeu que nossa consciência é guiada por três princípios, nosso desejo de pertencer, de respeitar a ordem e nossa necessidade de equilibrar as trocas. Ao voltar para Alemanha observou diversas formas de psicoterapia familiar, dos padrões de comportamento que se repete nas famílias ao longo de várias gerações, baseando-se na técnica de Eric Berne, que descobriu que muitos problemas, dificuldades e até mesmo doenças de seus clientes estavam ligadas à membros anteriores de seu grupo familiar.
Ele também observou os trabalhos de Virginia Satir, que utilizava o método esculturas familiares, Levy Moreno criador do psicodrama e ainda hipóteses que levam em consideração os campos morfogenéticos de Rupert Sheldrake, apoiado no conceito de não localidade. Muitos contribuíram para a criação dessa ferramenta, que é fruto de uma vida, da sabedoria e dedicação desse grande homem chamado Anton Suitbert Hellinger, carinhosamente chamado de Bert Hellinger.
Bert faleceu em 2019, deixando como legado isso que vem se tornando uma filósofa de vida e vem contribuindo para entendimento, autoconhecimento e cura de milhares de famílias pelo mundo! A você Bert minha eterna gratidão.