Para mim as constelações sistêmicas vão muito além do que dizem ser, “uma ferramenta terapêutica”, à visão sistêmica é uma filosofia de vida, um novo jeito de olhar e viver. Da constelação forma-se uma imagem, e a partir dessa imagem uma nova experiência interior, substituindo aquilo que estava estagnado, travado no passado.
A constelação nos faz perceber a própria vida de forma mais clara, entendendo alguns padrões repetitivos que vem sendo passado por muitas gerações e nem nos damos conta. Com as constelações aprendemos que não precisamos repetir esses padrões familiares. Três principais leis sistêmicas norteiam as constelações: Pertencimento, hierarquia e equilíbrio.
Observou-se que quando essas leis não são respeitadas ocorre uma deserdem no sistema familiar, fazendo com que os membros posteriores sintam a necessidade de equilibrar. A tendência também é repetir tudo que é negado, excluído, criticado e não aceito pelo sistema, nesse caso uma frase que se aplica muito bem é “onde não a aceitação a repetição”. Temos a tendência de repetir tudo aquilo que criticamos e excluímos.
A constelação nos ajuda a entender e ver mais claramente nossa vida como um todo, entendendo conflitos e dinâmicas dolorosas que estamos vivenciando e que temos dificuldades para lidar, constelação não é religião, não é espiritismo e diria que nem um método terapêutico e sim uma filosofia com efeitos terapêuticos.