Imagem / Caio Coronel/Itaipu via Fotos Públicas.
O diretor-geral da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional, general da reserva João Francisco Ferreira, pediu demissão nesta terça-feira (25). Há rumores de que o cargo dele estaria sendo negociado pelo “centrão” e Ferreira se antecipou para evitar desgaste. O nome do substituto ainda tem que ser avaliado pelo Conselho da Eletrobras.
O anúncio foi feito hoje aos assessores, assistentes e diretores. Ferreira está reticente e prefere não ficar durante o período de transição porque, segundo ele, não vê mais sentido em despachar e tomar decisões sabendo que não vai ficar.
Ele anunciou também a saída dos três assessores que vieram com ele: o coronel Robson Rodrigues de Oliveira, o coronel Aloisio Lamim e o major Washington Vasconcelos Santana.
Ferreira assumiu o comando da Binacional em abril de 2021 no lugar do também general Joaquim Silva e Luna, que ocupou o cargo por dois anos e hoje está na presidência da Petrobras por indicação do presidente Jair Bolsonaro.
Em 2023, quando o Tratado de Itaipu completar 50 anos, está a revisão do Anexo C, que estabelece as bases financeiras e de prestação de serviços de eletricidade de Itaipu. A negociação entre brasileiros e paraguaios ocorrerá no mesmo ano em que a empresa quitará todas as dívidas contraídas para a construção da usina.
Por Robson Rodrigues, Valor — São Paulo
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