Por conta da atual demanda de mercado à produção de máquinas agrícolas, a empresa John Deere desliga dezenas de funcionários.

Por conta da atual demanda de mercado à produção de máquinas agrícolas, a empresa John Deere desliga dezenas de funcionários.

Imagem / John Deere (Foto/divulgação).

A fábrica líder mundial na fabricação de equipamentos agrícolas, John Deere, demite 85 trabalhadores da sua empresa no Catalão – John Deere informou que os desligamentos foram feitos por conta de uma demanda atual de mercado à produção de máquinas agrícolas. O Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão diz ter sido comunicado desses desligamentos em dezembro. 

A montadora de máquinas agrícolas produz colhedoras de cana e pulverizadores, e se localiza no sudoeste de Goiás. A unidade se localiza próxima às algumas das principais regiões de produção da cana-de-açúcar e grão de todo o país. A John Deere está a quase um século buscando formas inovadoras de utilizar a tecnologia para a sustentabilidade em todo o mundo. Em nota, a empresa agrícola completou que os contratos desses trabalhadores haviam sido finalizados, já que, segundo eles, tinham um prazo determinado, o Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (Simecat) foi comunicado, e o processo já está transcorrendo da forma mais transparente possível. 

No ano de 2014, a fábrica passou por algumas reformas e ampliações, onde foram investidos cerca de US$ 40 milhões. A ampliação, que foi finalizada em 2015, aumentou em quase 30% de capacidade de produção dessa unidade da empresa. Com uma expansão, a John Deere passou dos 30 mil para quase 45 mil metros quadrados. Esses desligamentos ocorreram na última terça-feira (17).

O Simecat informou que no início do mês de dezembro, a John Deere informou de iria demitir cerca de 200 de seus funcionários, por conta de uma redução de quase 30% nos volumes de pulverizadores fabricados do ano de 2022 para 2023. Segundo a John Deere, a queda passou de cerca de 2.550 para mais ou menos 1.700, um recuo de praticamente 850 equipamentos que deixaram de serem fabricados, o que fez com que gerasse a necessidade de redução pessoal. 

“Desde então, várias reuniões foram realizadas entre SIMECAT e John Deere e o sindicat sugeriu medidas para evitar a demissão em massa, como a implantação de layoff e utilização do banco de horas”, diz a nota do Simecat. O Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (Simecat) detalhou que, logo após o anúncio que foi feito no mês de dezembro, surgiram medidas para que fossem evitadas essas demissões. Apesar de não haver um consenso, logo após a reunião, a empresa agrícola John Deere baixou os números de colaboradores demitidos, de 200 para 130.

Ainda de acordo com o Sindicato (Simecat), o presidente da entidade, Carlos Albino de Rezende Júnior, conseguiu que a empresa John Deere não desligasse mais 45 funcionários. Esses colaboradores irão ter mudanças de funções e uso do banco de horas. A Simecat divulgou em nota que ainda permanece tendo reuniões com a John Deere, para que consiga benefícios aos 85 funcionários demitidos. 

Por Bruno Teles em Economia - GO.

Via / clickpetroleoegas.com.br

 

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